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Brasília

Metroviários retomam paralisação no DF

Metroviários do Distrito Federal decidiram retomar a greve por tempo indeterminado, após reunião sem acordo da categoria com o GDF, que ocorreu neste final de semana; conforme o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o caso será levado para o Ministério Público do Trabalho e, depois, volta para o tribunal para ser analisado e julgado nas próximas semanas

Metroviários do Distrito Federal decidiram retomar a greve por tempo indeterminado, após reunião sem acordo da categoria com o GDF, que ocorreu neste final de semana; conforme o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o caso será levado para o Ministério Público do Trabalho e, depois, volta para o tribunal para ser analisado e julgado nas próximas semanas (Foto: Leonardo Lucena)
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Brasília 247 – Metroviários do Distrito Federal decidiram retomar a greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira (14), após reunião sem acordo da categoria com o GDF, que ocorreu neste final de semana. Conforme o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o caso será levado para o Ministério Público do Trabalho e, depois, volta para o Tribunal para ser analisado e julgado nas próximas semanas. Ao todo, 160 mil pessoas usufruem diariamente do metrô no DF.

O secretário de Administração Pública, Vilmar Lacerda, disse à TV Globo, que entrará com uma ação judicial ainda nesta segunda para pedir aumento na quantidade de servidores trabalhando durante o período de paralisação bem como o aumento do número de trens e o fim imediato da greve. As informações são do G1 Distrito Federal.

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"[Não dá para aceitar] Um grupo muito pequeno de sindicalistas, que não chegou a 60, 70 pessoas [durante a assembleia], decidirem o futuro de uma população que tem direito ao transporte. O GDF não vai aceitar a intransigência desse sindicato que prejudica significativamente o transporte da nossa população", disse o dirigente.

A diretora do sindicato da categoria, Tânia Viana, rebateu o secretário. "A intransigência a que ele se refere não parte do sindicato da categoria. Nós suspendemos a greve por 48 horas [até a audiência no TRT], depois esperamos mais 48 horas [para realizar a assembleia]. Precisamos de humanidade com os nossos colegas de trabalho", afirmou.

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Tânia havia dito ao G1 que a ideia da categoria era retomar a paralisação por tempo indeterminado. "As principais reivindicações em relação à segurança dos empregados e dos usuários ficaram fora da pauta. Temos colegas que estão trabalhando nove horas e meia, sem refeição e em seis dias por semana, fazendo movimento repetitivo", declarou. "As principais reivindicações em relação à segurança dos empregados e dos usuários ficaram fora da pauta. Temos colegas que estão trabalhando nove horas e meia, sem refeição e em seis dias por semana, fazendo movimento repetitivo".

Os metroviários pedem correções salariais, aumento salarial de 10%, previdência complementar e aumento da quebra de caixa da bilheteria, além da redução da jornada de trabalho. O sindicato pedia redução de oito para seis horas em relação à carga horária, reivindicação não aceita pelo Metrô.

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Entre as propostas da empresa constavam a reposição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que foi de 5% no ano passado, mais 1,5% sobre salários e benefícios, 110 bilhetes de quebra de caixa, além da implementação de previdência complementar valendo a partir de janeiro de 2015 e correção de distorções salariais no período de 2005 a 2009.

De acordo com o secretário de Relações Intersindicais do Sindicato dos Metroviários do DF (SindiMetrô-DF), Dione Aguiar, a classe patronal negou quase todas as reivindicações da categoria, que segue com 30% do efetivo em atividade. Atualmente, o sistema metroviário conta com 1.080 funcionários, sendo 600 do setor operacional.

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