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Brasília

Por unanimidade, TSE abre inquérito para investigar ataques de Bolsonaro à urna eletrônica

O Tribunal Superior Eleitoral também pediu ao STF que Bolsonaro seja investigado por disseminação de fake news contra as urnas. As duas decisões foram unânimes. A votação aconteceu após um discurso contundente do presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, contra as mentiras de Bolsonaro

Luís Roberto Barroso e Jair Bolsonaro (Foto: Agência Brasil)
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247 - O Tribunal Superior Eleitoral decidiu por unanimidade na noite desta segunda-feira (2) abrir um inquérito administrativo contra Jair Bolsonaro. 

A votação aconteceu após um discurso contundente do presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, contra o presidente. A proposta partiu do corregedor eleitoral, ministro Luís Felipe Salomão.

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Os crimes apontados são “abuso do poder econômico e político, uso indevido de veículos de imprensa, corrupção e ataques à legitimidade das eleições”. A investigação vai mirar a conduta de Bolsonaro e pode resultar em inelegibilidade.

O TSE também pediu ao STF que Bolsonaro seja investigado por disseminação de fake news contra as urnas. As duas decisões foram unânimes.

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Barroso compara Bolsonaro a Trump

"As democracias contemporâneas são feitas de votos, são feitas do respeito aos direitos fundamentais e são feitas de debate público de qualidade. A ameaça à realização de eleições é uma conduta antidemocrática. Suprimir direitos fundamentais, incluindo os de natureza ambiental, é uma atitude antidemocrática. Conspurcar o debate público com desinformação, mentiras, ódio e teorias conspiratórias é conduta antidemocrática", afirmou Barroso.

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"Há coisas erradas acontecendo no país. E todos nós precisamos estar atentos. Precisamos das instituições e precisamos da sociedade civil, ambas bem alertas. Nós já superamos os ciclos do atraso institucional, mas há retardatários que gostariam de voltar ao passado. Parte dessas estratégias inclui o ataque às instituições. Uma das manifestações do autoritarismo no mundo contemporâneo é, precisamente, o ataque às instituições, inclusive às instituições eleitorais, que garantem processo legítimo de condução aos mais elevados cargos da República."

 "Nos Estados Unidos, por exemplo, insuflados pelo presidente derrotado, 50% dos republicanos acreditam que a inequívoca vitória do presidente Biden foi fraudada. Essas narrativas, fundadas na mentira e em teorias conspiratórias, destinam-se precisamente a pavimentar o caminho da quebra da legalidade constitucional".

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"Nos Estados Unidos, isso resultou na dramática invasão do Capitólio, com muitas mortes ocorridas por extremistas, conduzido de maneira irracional por líderes irresponsáveis. Assim, e para que ninguém se iluda, nos Estados Unidos há voto impresso ou em cédula. Voto impresso não é contenção adequada para o golpismo", acrescentou.

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