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Nordeste

Dino pede a militares que se afastem da máfia bolsonarista

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), recomendou às Forças Armadas manterem distância de investigações sobre eventuais crimes cometidos pela família Bolsonaro, para não macular a instituição. "Com mais integrantes da facção de Bolsonaro presos, é provável que ele insista na intimidação sobre o Judiciário, usando a imagem das Forças Armadas", disse

(Foto: GOVMA | PR Reprodução)
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247 - O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), fez um alerta às Forças Armadas para que a instituição não deixe ferir a própria imagem com o avanço de investigações sobre eventuais crimes cometidos pela família Bolsonaro. No Twitter, o chefe do Executivo maranhense fez uma postagem nesta quinta-feira (18), quando Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, foi preso em Atibaia (SP) após a Justiça do Rio expedir mandado contra ele no âmbito do inquérito que investiga um esquema de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio, onde o parlamentar cumpria mandato de deputado estadual.  

"Com mais integrantes da facção de Bolsonaro presos, é provável que ele insista na intimidação sobre o Judiciário, usando a imagem das Forças Armadas. Espero que os comandos destas desautorizem o uso indevido. Queiroz, rachadinhas e fake news são assuntos judiciais, não militares", escreveu o chefe do Executivo maranhense no Twitter.

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Leia abaixo a matéria do Brasil 247 sobre a prisão de Queiroz

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O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro Fabrício Queiroz foi preso na manhã desta quinta-feira (18) em Atibaia (SP), no interior de São Paulo. Ele estava no imóvel de Frederick Wassef, advogado de Flávio Bolsonaro. Policial Militar aposentado, Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta de maneira considerada "atípica", segundo relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf).

O MP do Rio também cumpre mandados de busca e apreensão em diversos endereços da capital paulista e no Rio. No Rio, a Polícia Civil faz buscas em um imóvel que consta da relação de bens do presidente Jair Bolsonaro, em Bento Ribeiro.

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A Justiça do Rio de Janeiro expediu o mandado de prisão no âmbito das investigações sobre um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) - o filho de Jair Bolsonaro era deputado estadual. A prisão foi feita numa operação da Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo.

Ainda segundo o Coaf, Queiroz movimentou R$ 7 milhões de 2014 a 2017.

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Veja agora outra pauta publicada por 247 sobre o local em que o ex-assessor estava escondido, num imóvel de Frederick Wassef, advogado do parlamentar: 

Ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Fabrício Queiroz estava em um imóvel de Frederick Wassef, advogado do parlamentar, e foi levado para unidade da Polícia Civil no Centro da capital paulista, onde deverá passar por exame de corpo de delito. O mandado de prisão foi expedido pela Justiça do estado do Rio de Janeiro. Investigadores apuram um esquema de corrupção que aconteceu na Assembleia Legislativa do Rio - o parlamentar era deputado estadual.

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A Polícia Civil e o MP-RJ cumprem também um mandado de busca e apreensão em uma casa que pertence a Jair Bolsonaro na Zona Norte do Rio e que foi seu comitê de campanha. Atualmente, quem mora na casa é Alessandra Esteves Marins, ligada ao gabinete do senador Flávio Bolsonaro

De acordo com um relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), foram identificadas operações bancárias suspeitas de 74 servidores e ex-servidores da Alerj. As investigações apontaram que o dinheiro usado para pagar funcionários na Alerj voltavam para os próprios deputados estaduais.

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O Coaf identificou uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz, que ocorre entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.

Confira, ainda, mais um texto sobre o cumprimento de um mandado em um imóvel que consta na relação de bens de Jair Bolsonaro:

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro cumprem, na manhã desta quinta-feira (18), um mandado de busca e apreensão em uma casa que pertence a Jair Bolsonaro em Bento Ribeiro, na Zona Norte do Rio. Bolsonaro usou o imóvel como como um dos comitês de campanha eleitoral. E tinha visitado o local durante uma agenda pública. Atualmente, quem mora na casa é Alessandra Esteves Marins, ligada ao gabinete do senador Flávio Bolsonaro. 

A ação do Judiciário ocorre no âmbito das investigações que apuram um esquema de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio, onde o filho de Jair Bolsonaro cumpria mandato. 

Ex-assessor do parlamentar, Fabrício Queiroz foi preso e estava escondido em um imóvel de Frederick Wasseff, advogado do senador.

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