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Nordeste

Renan questiona acordo da prefeitura de Maceió com a Braskem e cobra instalação de CPI

Para o senador, o acordo é "um escândalo que revela a injustiça contra o povo de Maceió"

Renan Calheiros (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
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247 - O senador Renan Calheiros (MDB-AL) questionou o acordo firmado pela prefeitura de Maceió com a Braskem acerca dos problemas ambientais decorrentes de uma mina da petroquímica que está em risco iminente de afundar e impactar cinco bairros da da capital alagoana. 

Nesta semana, Renan Calheiros disse que tomará medidas legais caso a CPI da Braskem no Senado não seja instalada até a próxima sexta-feira (8).

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O acordo questionado pelo parlamentar prevê o repasse de R$ 1,7 bilhão à prefeitura de Maceió, em razão dos prejuízos causados à capital com o afundamento do solo. Segundo o emedebista, a prefeitura deu “quitação integral” à Braskem e isentou a empresa “de todo e qualquer pedido de indenização”, além de não ter repassado o dinheiro aos moradores afetados. 

"Um escândalo que revela a injustiça contra o povo de Maceió", disse o senador.

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"A prefeitura de Maceió anistiou a Braskem. Pelo acordo, os terrenos afetados serão usados pela Braskem mesmo no mercado imobiliário. É como ser assaltado e fazer um acordo com o assaltante para entregar o seu carro. Segundo, está no acordo que nenhum prefeito que suceder o atual vai poder revogar esse perdão eterno. Encaminhei todas as providências para pedir ao prefeito de Maceió que desfaça essa anistia à Braskem. É importante ter humildade de reconhecer o erro e ficar do lado da população e da cidade", disse Renan em vídeo divulgado a jornalistas.

Nesta linha, Renan vem cobrando a instalação de uma CPI no Senado para investigar a tragédia e o papel da Braskem. Apesar da aprovação da comissão, a falta de vontade política a impediu de ser concretizada. 

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O senador promete recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) se os partidos não indicarem membros para integrarem o colegiado. Assim como o parlamentar, o governador também cobrou a instalação da CPI para evitar que o problema fique "embaixo do tapete".

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