Renan Calheiros defende CPI para investigar a Braskem e os danos causados à população de Maceió
'Medo, pânico, remoções tardias e caóticas, evacuação de hospitais, restrição de circulação e previsões sombrias neste crime ambiental', afirmou o senador
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - O senador Renan Calheiros (MDB-AL) defendeu a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar a mineradora Braskem. Na capital alagoana, mais de 14 mil imóveis foram desocupados em 5 bairros da cidade, afetando 55 mil pessoas.
"Medo, pânico, remoções tardias e caóticas, evacuação de hospitais, restrição de circulação e previsões sombrias para o maior crime ambiental do mundo, cometido pela Braskem, cujas ações afundaram após pedirmos o socorro federal. Alguns oportunistas só queriam faturar e, agora, perderam a credibilidade e isenção. Diante do colapso, despertaram já com a porta arrombada. CPI já", afirmou o parlamentar.
Em outubro, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, leu em Plenário o requerimento que pede a criação de uma CPI com o objetivo de investigar os danos ambientais causados em Maceió (AL) pela empresa petroquímica Braskem. O requerimento foi apresentado pelo senador Renan Calheiros. Na época, o emedebista reforçou que a mineradora fez um acordo, para dar R$ 1,7 bilhão ao município de Maceió por conta do afundamento do solo.
"Não obstante a realização de acordos judiciais com os moradores, há um desconhecido passivo decorrente das necessárias medidas de preservação do patrimônio ambiental e histórico de Maceió, além de, recentemente, o município ter assinado acordo com a empresa para a reparação dos danos urbanísticos no valor de R$ 1,7 bilhão, que não estavam previstos anteriormente. Somam-se ao passivo a perda de arrecadação tributária estadual, novos riscos, ações judiciais individuais em trâmite e a demanda por infraestrutura metropolitana", enumera Renan no requerimento.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: