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Sudeste

Apesar do aumento da fome, Doria fecha metade das unidades do Bom Prato aos finais de semana

O estado de São Paulo possui 59 unidades do Bom Prato e, de acordo com a pasta, são servidas 97 mil refeições por dia nas unidades do Bom Prato

João Doria (Foto: Reuters)
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247 - Apesar do aumento da fome no Brasil, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), decidiu interromper a partir deste sábado, 7, o funcionamento de 30 unidades do Bom Prato aos finais de semana. O estado possui 59 unidades do Bom Prato e, de acordo com a pasta, são servidas 97 mil refeições por dia nas unidades do Bom Prato.

Ao invés de organizar um ação para coordenar a alimentação dos mais pobres, a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social alegou que a medida foi tomada porque estaria sobrando comida nas unidades.

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“Se tirar o sábado e domingo, o povo vai comer onde? Ajuda muita gente aqui, eu já frequento há muitos anos”, contou Sebastião Oliveira, de 81 anos, ao G1.

“Vou ter que fazer que nem as pessoas fazem aí, né? Procurar alimento em outros cantos, nas praças, com aqueles que entregam alimentos nas ruas, as instituições de caridade. Há muitas pessoas dependentes disso”, pontuou Vanderlei Pereira ao portal.

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Confira as unidades que serão fechadas

  • Araçatuba; 
  • Barretos; 
  • Botucatu;
  • Cidade Ademar;
  • Cubatão;
  • Grajaú;
  • Guarujá;
  • Guarulhos;
  • Heliópolis;
  • Itaim;
  • Itapevi;
  • Itaquaquecetuba;
  • Jandira;
  • Jundiaí;
  • Limão;
  • Limeira;
  • Mogi das Cruzes;
  • Osasco;
  • Paraisópolis;
  • Perus;
  • Santo André;
  • Santos;
  • Santos (Zona Noroeste);
  • Santos (Morro);
  • São Carlos;
  • São José do Rio Preto;
  • São Miguel Paulista;
  • São Vicente;
  • Sorocaba;
  • Taboão da Serra;
  • Tucuruvi

Fome alcança um em cada quatro brasileiros

Um relatório internacional sobre a fome no mundo aponta que a insegurança alimentar praticamente dobrou no Brasil ao longo dos dois últimos anos. O documento aponta que o problema atingiu 7,5 milhões de brasileiros entre os anos de 2018 e 2020. Entre 2014 e 2016, a fome afetava 3,6 milhões de pessoas no país. O número, porém, sobe para 49,6 milhões de pessoas caso sejam computados os dados sobre a prevalência de insegurança alimentar moderada ou grave. Em 2014, 37,5 milhões de pessoas sofriam com o problema.

O documento, publicado de forma conjunta pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (IFAD), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Programa Mundial de Alimentação (PMA) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), ressalta que em todo o mundo existem cerca de 811 milhões de pessoas afetadas por algum grau de desnutrição, o que corresponde a um décimo da população mundial. 

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Ainda de acordo com o relatório, a estimativa é que 9,9% da população tenha sofrido com a fome no ano passado, contra 8,4% em 2019.

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