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Sudeste

Pezão: a pessoa que Bretas prendeu não sou eu

“Aquela pessoa que o Bretas julgou ali não sou eu”, disse o ex-governador Luiz Fernando Pezão, sobre a sentença de quase 100 anos de prisão imposta a ele pelo juiz Marcelo Bretas

Pezão: a pessoa que Bretas prendeu não sou eu (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
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247 - O ex-governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão, condenado a 98 anos e 11 meses de prisão por corrupção, negou que tenha cometido crimes e criticou o juiz  da 7ª Vara Federal, Marcelo Bretas, responsável pela sentença. “Não me beneficiei, não peguei dinheiro, não fiz fortuna para deixar para meus filhos e meus netos. Estão todos ralando aí. Estou com um filho desempregado, que é piloto de avião. Deveria ter é um avião para ele pilotar. Aquela pessoa que o Bretas julgou ali não sou eu”, disse Pezão em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. “Você pega a sentença dele [Bretas] e ele fala oito vezes que eu era uma pessoa gananciosa e que vivia nababescamente. Acho que ele julgou uma outra pessoa”, destacou.

Na entrevista, o ex-governador também voltou a afirmar que o advogado Nythalmar Dias Filho teria avisado que ele seria preso duas semanas antes do ocorrido, no dia 29 de novembro de 2018. “Ele vendeu esse serviço. Ele vendeu essa informação. Ele falou que teria como me ajudar, que eu não seria preso, para eu não ser preso. Ele disse que Bretas e Al Hage estavam convencidos de que eu era sócio de uma empresa em Piraí. E que seria preso por esse motivo". Eduardo Al Hage é o coordenador da força-tarefa da Lava Jato fluminense. 

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Para ele, a Lava Jato é um “projeto político''. “É um movimento orquestrado, um projeto político. Não dá para um juiz igual ao Moro (Sergio Moro)ser ministro. Bolsonaro foi um instrumento político para atingir os objetivos dele”. Moro foi condenado por parcialidade nos processos envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Sobre o assunto, Pezão foi enfático: “um absurdo. Quando vi aquele processo contra o Lula a gente começa a duvidar de tudo. Como você pode condenar uma pessoa se não tem escritura e o cara não morou ali? Ilações? Destroem o cara e colocam dois anos na cadeia?”.

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O ex-governador também atacou o clã Bolsonaro ao afirmar que eles “fizeram a vida na política”. “Tenho mais tempo do que ele na vida pública. Vê se tenho o patrimônio que essas pessoas têm. Tenho 36 anos na vida pública. Não tenho um patrimônio desse”, afirmou. 

Pezão também disse que teve medo de morrer em função de complicações causadas pela Covid-19. “Fiquei com muito medo de morrer, ainda mais sem me defender. Sem ver essa reparação. Não vou conseguir mais limpar minha biografia. Acabaram com minha vida. Tenho minha mãe [de 88 anos]. Ela sofre muito. Quero mostrar que não tenho esse dinheiro. Fico triste por minha família”. 

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