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Pezão também quer PMDB com candidato em 2018

Fazendo coro à tese do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), também defende que os peemedebistas tenham candidato à Presidência da República; Pezão disse, ainda, que o partido, que tem Michel Temer como vice-presidente e articulador político do governo Dilma, deve continuar exercendo o “papel de garantir a governabilidade”

Fazendo coro à tese do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), também defende que os peemedebistas tenham candidato à Presidência da República; Pezão disse, ainda, que o partido, que tem Michel Temer como vice-presidente e articulador político do governo Dilma, deve continuar exercendo o “papel de garantir a governabilidade” (Foto: Voney Malta)

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Rio 247 – Definitivamente, a aliança entre o PT e o PMDB está com os dias e prazos contados devendo ser encerrada em 2018, pelo menos é o que tem sido demonstrado através das declarações de importantes lideranças peemedebistas.

Depois que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a repetir que a aliança nacional entre o PT e o PMDB não se repetirá e acusar o PT de tentar “sabotar” o vice-presidente Michel Temer como articulador político do governo Dilma, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), também saiu em defesa da tese de candidatura própria, mas sem fazer críticas aos petistas.

No entanto, Pezão deixa claro que o partido não deseja antecipar o afastamento e defende que o PMDB deve continuar exercendo o papel “de garantir a governabilidade”.  Ele disse, ainda, que sempre se manifestou em defesa da candidatura própria do PMDB em 2018. “Não acho que a aliança PMDB-PT já está no fim. Até lá, o PMDB tem que continuar a exercer o papel de garantir a governabilidade. O partido tem o vice-presidente da República", explicou.

Na prática, embora o PMDB deseje ter candidato a presidente ou aliar-se a outra sigla para permanecer no centro do poder por conta do visível desgaste do PT, deixar o governo agora implica em deixar cargos e ministérios, algo que inviabiliza a sobrevivência de muitos caciques do partido.

Portanto, quanto mais tarde o PMDB tomar essa decisão, melhor, embora as portas e janelas estejam escancaradas para a debandada anunciada publicamente através das divergências entre os aliados nas disputas e votações no Congresso Nacional.

Ou seja, o discurso é de rompimento, uma forma de explicar ao eleitor a futura separação, mas sem concretizá-la por conta da governabilidade. Até lá tudo pode mudar. Ou não. Tudo vai depender da recuperação da economia, da imagem do governo Dilma, de Lula e do resgate do PT. 

 

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