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Maurílio Biagi critica veículos elétricos no Brasil: “deveria ser crime"

Empresário do grupo Maubisa, considerado um dos pais do etanol brasileiro, discute o futuro do combustível, enfatizando a importância do equilíbrio para evitar crises

(Foto: Divulgação)

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247 - Maurílio Biagi, líder do grupo Maubisa e figura proeminente no agronegócio brasileiro, em uma entrevista ao site AgFeed, levantou uma polêmica ao defender a posição de que "deveria ser crime ter carro elétrico no Brasil". O empresário, conhecido por sua influência no desenvolvimento da indústria sucroenergética, compartilhou suas visões sobre o futuro do combustível, a história de sua família no mundo empresarial e suas preocupações com alternativas energéticas.

Ao discutir o futuro energético do Brasil, Biagi expressou entusiasmo com o potencial do etanol e outras fontes renováveis, mas levantou críticas severas em relação aos carros elétricos. Para ele, a dependência de baterias enormes e a demanda energética associada tornam o uso de veículos elétricos problemático, especialmente em um cenário global onde a maioria da energia elétrica não provém de fontes limpas.

"Aqui, a maior parte da energia elétrica vem de fontes limpas, mas no resto do mundo, não. Isso precisa ser regulamentado pelo governo de forma inteligente, tem muitos interesses econômicos. Temos que fazer o arroz com feijão. Temos que cuidar do nosso público. O etanol é muito limpo. E o Brasil deveria estar no palanque, cobrando o resto do mundo", enfatizou Biagi.

A trajetória de Biagi está entrelaçada com os marcos históricos do agronegócio e da indústria sucroalcooleira brasileira. Como um dos idealizadores do ProÁlcool, programa governamental lançado nos anos 70 para incentivar o uso do etanol, Biagi teve papel crucial na modernização do setor e na promoção do combustível verde no país.

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