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Peru decreta estado de emergência e reforça tropas na fronteira com Equador diante da escalada da violência na região

"Quando se declara o estado de emergência, se dispõe que as forças armadas são chamadas para apoiar a polícia nacional e, sim, haverá efetivos do exército", disse Alberto Otárola

Polícia deixa prisão El Inca após operação de segurança devido a tumultos, depois do desaparecimento de José Adolfo Macías, conhecido como 'Fito', líder do grupo criminoso Los Choneros 08/01/2024 (Foto: REUTERS/Karen Toro)

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247 - O governo do Peru declarou estado de emergência na fronteira com o Equador nesta quarta-feira (10), em resposta à onda de violência que tomou conta do país vizinho desde a segunda-feira (8). A medida visa mobilizar as forças militares para apoiar a polícia diante da escalada de violência na região. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, os Estados Unidos e a Bolívia também expressaram preocupação e solidariedade com o Equador diante da situação crítica.

O primeiro-ministro peruano, Alberto Otárola, anunciou que a presidente Dina Boluarte determinou que os ministros da Defesa e do Interior viajassem para a fronteira com o Equador. Além disso, policiais serão enviados para reforçar o controle nos postos fronteiriços. A fronteira entre os dois países se estende por 1.529 quilômetros, a maior parte atravessando zonas inacessíveis da floresta amazônica. >>> Países europeus manifestam preocupação com crise no Equador

Otárola destacou que o estado de emergência, já em vigor desde setembro em regiões próximas ao Equador, será estendido para áreas de Cajamarca, Amazonas e Loreto, todas com limites fronteiriços com o país vizinho. “Quando se declara o estado de emergência, se dispõe que as forças armadas são chamadas para apoiar a polícia nacional e, sim, haverá efetivos do exército”, disse ele, de acordo com a reportagem. >>> Lula e Mauro Vieira fazem reunião para discutir onda de violência no Equador

O embaixador Brian Nichols, subsecretário para Assuntos do Hemisfério Ocidental dos Estados Unidos, expressou preocupação com a violência no Equador e afirmou que os EUA “estão prontos” para ajudar o governo equatoriano. O presidente da Bolívia, Luis Arce, também repudiou os atos de violência e ofereceu apoio ao governo equatoriano, além de propor a regionalização da luta contra o narcotráfico. >>> Chefe das Forças Armadas do Equador afirma que grupos terroristas são os alvos das ações militares

A embaixada da Espanha no Equador também condenou a violência, manifestando solidariedade às vítimas e apoiando as instituições democráticas equatorianas na busca pela normalidade.

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