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América Latina

Uruguai usa eventual acordo com a China para pressionar Brasil a cumprir promessas antigas

Projetos são fundamentais para que o Brasil não continue perdendo relevância na sua vizinhança

O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, recebe o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, na residência de Suarez, em Montevidéu, Uruguai (Foto: MARIANA GREIF/REUTERS)
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247 - Os presidentes brasileiro e uruguaio discutiram nesta quarta-feira (25) uma série de iniciativas bilaterais mutualmente benéficas, entre elas a modernização do aeroporto na cidade de Rivera, na fronteira com o Brasil, a construção de uma ponte sobre o rio Jaguarão, no Rio Grande do Sul, e da hidrovia de Lagoa Mirim, para escoar cargas entre os dois países. Os projetos são fundamentais para que o Brasil não continue perdendo relevância na sua vizinhança.

O jornalista Marcelo Zero, colunista do Brasil 247, chamou atenção para o caso da ponte e da hidrovia em particular. Segundo ele, Montevidéu usa da firma de um eventual acordo de livre comércio com a China para pressionar o Brasil a cumprir essas antigas promessas, enquanto Pequim intensifica seus investimentos em toda a região.

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"O acordo foi firmado em 2007, percorreu o longo caminho legislativo e foi promulgado em 2013.  Até agora, no entanto, a ponte não saiu do papel. A ponte antiga, a Barão de Mauá, de 92 anos, não comporta trânsito pesado, e precisa de reforma", apontou. 

"Esse e outros atrasos em obras bilaterais, como o referente à hidrovia da Lagoa Mirim, vital para ligar a produção de arroz do norte do Uruguai ao porto de Rio Grande, geram ressentimentos em nosso vizinho". 

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"Enquanto isso, a China investe bastante no Uruguai. Por exemplo, a construção do grande  anel de transmissão de energia elétrica no norte do Uruguai, que inclui uma linha que ligará Tacuarembó a Salto estará a cargo da empresa China Machinery Engineering Corporation (CMEC). Ressalte-se que a China já é o principal sócio comercial do Uruguai. Em 2021, a China absorveu 28% das exportações uruguaias. Em segundo lugar, veio o Brasil, com distantes 16%". 

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