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Elisabeth Lopes

Advogada, especializada em Direito do Trabalho, pedagoga e Doutora em Educação

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A Problematização Necessária

É cada vez mais urgente nos darmos conta da necessidade de problematizar os efeitos danosos do desgaste pelos “interessados” na prática neoliberal maldita

Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsa de Valores e o dólar (Foto: Lula Marques | Reuters)
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As últimas pesquisas sobre avaliação do governo do Presidente Lula, amplamente divulgadas, com análises apressadas pela mídia tradicional, que surfa nas ondas do obscurecimento das ações de reconstrução inclusiva do país, amplamente destroçado desde o Golpe de 2016, com o inadmissível impeachment da Presidenta Dilma, nos sinaliza um alerta como referiu o Advogado e Cientista político Dr. Jorge Folena, em seu oportuno  artigo “Sinal de Alerta”, publicado recentemente nas páginas do Site Brasil 247.

Essas análises depreciativas da mídia tradicional, entretanto, não foram feitas com a mesma veemência nos últimos seis anos de governos impensáveis,  com os quais fomos obrigados a conviver, tais como o pífio governo encabeçado pelo inconfiável Temer, produtor de uma avalanche de graves retiradas de direitos sociais, historicamente conquistados pela luta dos trabalhadores, como os tempos horripilantes, tenebrosos e fascistas do governo Bolsonaro e o consequente ressurgimento da miséria e da fome da população brasileira superados nos dois primeiros governos Lula. 

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Esses acontecimentos nefastos parecem não ter conscientizado parte do povo, que tem mergulhado com facilidade, na campanha de descrédito do governo progressista, por parte dos interessados em locupletarem-se ainda mais de suas vítimas (povo), como corvos que se sorvem até do último pedaço de suas presas.

Nesse sentido, é cada vez mais urgente nos darmos conta da necessidade de problematizar os efeitos danosos desse remoto desgaste da imagem do governo Lula pelos “interessados” na prática neoliberal maldita. Temos que pensar o país, com a devida lucidez que ele merece. 

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É fato incontestável, que nesse primeiro ano, do terceiro governo Lula, temos assistido inúmeras melhorias na economia, na saúde, na cultura, na infraestrutura, na visibilidade positiva angariada pelo governo no plano internacional, no incentivo à reindustrialização do país, esquecida há muito tempo, na política ponderada e conciliadora nas relações exteriores, entre tantas. Há muito que pensar e esmiuçar cada novo feito, além da revitalização das políticas públicas, já realizadas nas anteriores gestões progressistas do governo Lula e Dilma.

Contudo, é importante e oportuno que façamos nossas incursões analíticas sobre as questões brasileiras, com muita atenção e por meio de um desdobramento despido, até mesmo de nossos vieses ideológicos para um lado ou para o outro. 

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Somos todos brasileiros e, nessa condição, temos a obrigação de fazermos reflexões responsáveis sobre os impactos das medidas governamentais, em nossas vidas. Perceber, para além dos véus e fetiches, produzidos pelo despejo diário em nossas mentes pela mídia tradicional, patrocinada pelos interesses inescrupulosos de uma elite atrasada, é vital para a nossa efetiva contribuição na reconstrução do país. 

Outro aspecto fundamental reside em  nos darmos conta, de nossa imensa responsabilidade nas escolhas de quem irá nos representar. É fácil constatar o que os votos impensados nas últimas eleições, estão causando em desfavor do país. Temos um congresso, com uma expressiva e triste maioria de terríveis políticos, tanto no que apregoam em suas falas extremistas e absurdas, quanto em suas condutas éticas. Esse é um aspecto que merece nossa dedicada atenção. Pensar como grande parte do povo elegeu figuras desprezíveis, o que resultou num congresso abaixo da crítica, é uma tarefa obrigatória.

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E só isto não basta, há que realizarmos uma acurada supervisão até dos bons políticos que escolhemos por meio do voto. Estarmos sempre ativos em nosso papel como cidadãos, é uma demanda diária. 

Por fim, é importante asseverar, que um país só se torna bom para viver, se cada um e todos, contribuírem, nesses breves sentidos e em vários outros não citados. 

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Há, portanto, que problematizarmos nosso país. Olhar para ele, como referiram Marx e Engels na 11ª Tese do livro: “A Ideologia Alemã”, quando foram de encontro ao idealismo do filósofo Ludwig Feuerbach: “Os filósofos têm apenas interpretado o mundo de maneiras diferentes; a questão, porém, é transformá-lo.” (MARX, K.; ENGELS, F. A Ideologia alemã. 1ª ed. São Paulo, Boitempo 2007).

Que sejamos os filósofos da práxis, por meios dos vários mecanismos de luta que dispomos para, desse modo, transformarmos nosso país num lugar que seja justo para todos. 

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