Águas de Setembro
Em poema, Cristine Nobre Leite aborda os atos bolsonaristas do dia 7 de setembro e suas consequências; o fracasso da terceira via no dia 12; e a situação geral do Brasil
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Cipó de Aroeira
Águas de Setembro
Por Cristine Nobre Leite
No céu havia um "Trovão"
Pra chuva que não caiu
Zé foi pro raio e partiu
Faltou água pro perdão
A voz do seu caminhão
Ecoou em breve instante
Parou, sem seguir adiante
Até ser silenciada
Xandão com uma canetada
Calou aquele pedante
As águas do dia sete
Nem um pouco patriotas
Sequer encheram compotas
Desfile pra infitete
Um palco para tiete
Que aplaude um capitão
Um mito de podridão
Que não sabe o que diz
De vampiro é aprendiz
Amigos da escuridão
A água seguindo escassa
No dia doze vigente
Na falta de mar de gente
Um movimento fracassa
O "Nem- Nem" ainda não passa
Ninguém vê terceira via
"MBL" encolhia
Com má articulação
Falta de coordenação
"Vem pra rua" noutro dia
Águas da imitação
Usadas pelo Marinho
Que não ri "dele" sozinho
Há bandidos no plantão
Citam Temer e Xandão
Bozo é o bobo sem norte
Não sei se há quem suporte
Viver com tanto sarcasmo
Pra acabar meu espasmo
Procuro uma água forte
A água ficando rara
Secando em todo Brasil
Crise hídrica à mil
Fonte energética cara
E Paulo Guedes não para
De ser mal economista
Trouxe inflação bem à vista
E desestatizações
Nele solto meus trovões
E jogo água na pista
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