As religiões e o sofrimento humano
Se as religiões ensinassem a empatia com os que sofrem e condenasse os tiranos não seriam chamadas de ópio do povo ou semeadura de ódio
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Se as religiões ensinassem a empatia com os que sofrem e condenasse os tiranos não seriam chamadas de ópio do povo ou semeadura de ódio. O que o mundo precisa é da capacidade humana de se colocar no lugar das vítimas e condenar por todos os meios os agressores. Fazer das vítimas instrumento do ódio ou de mesquinhas barganhas políticas é tripudiar sobre a dor dos outros.
O papel de vítima também não pode ser usado como pretexto para aniquilar a vida de milhares de inocentes sob a alegação do direito de defesa. Este direito não implica em retaliação contra civis e inocentes. Esta é a lei de Talião - dente por dente, olho por olho. A ética retributiva do Velho Testamento que ofende as leis internacionais e a Convenção de Genebra. Por mais compreensível que seja o direito de se defender, esse direito não é absoluto a ponto de colocar em risco hospitais, escolas,abrigos, templos ou refúgio de perseguidos políticos.
O cerco feito aos refugiados palestinos repete a triste história do gueto de Varsóvia, onde foram os judeus as vítimas. Não é possível repetir essa tragédia. Pior ainda a ocupação militar da faixa de Gaza. Tudo isso deveria ser matéria de reflexão e ação das religiões históricas e monoteístas. Ao invés de semear ódio e divisão, proteger as pessoas, condenar a injustiça, combater a tirania e promover a paz e a solidariedade.
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