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Gilvandro Filho

Jornalista e compositor/letrista, tendo passado por veículos como Jornal do Commercio, O Globo e Jornal do Brasil, pela revista Veja e pela TV Globo, onde foi comentarista político. Ganhou três Prêmios Esso. Possui dois livros publicados: Bodas de Frevo e “Onde Está meu filho?”

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Bolsonaro é que deve ser proibido no Planalto e no Brasil

"Bolsonaro comete e assina embaixo um crime odioso. Desrespeita a família dos mortos pela Covid-19. Deve ser julgado e banido do país", diz Gilvandro Filho

Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nobrega - PR)
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Por Gilvandro Filho, do Jornalistas pela Democracia

Ao “decidir” a proibição do uso de máscaras de proteção no Palácio do Planalto, o tenente afastado do Exército ultrapassa a barreira do crime sanitário. Ocupando, acintosa e inadequadamente, o cargo de presidente do Brasil, ele sacramenta a sua posição ditatorial, avisa aos quatro ventos o que já se sabe, que ele faz o que quer e não está nem aí para a Justiça. Comete e assina embaixo um crime odioso. Desrespeita a família dos mortos pela Covid-19. Deve ser julgado e banido do país. Ele assume ser, cada vez mais, um criminoso potencial e contumaz.

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O uso de máscaras ainda é obrigatório em todo o Distrito Federal, em reação à pandemia que não acabou. O que houve foi uma flexibilização do equipamento em locais abertos, decretada no dia 26 de novembro pelo governador Ibaneis Rocha. Em recintos fechados, não. O uso da máscara de proteção, alvo primeiro dos negacionistas e criminosos ambientais de todos os matizes, continua sendo a medida básica para se combater a transmissão do coronavírus e propagação da Covid-19 e suas variantes. Ignorá-la é inconsequência. Combatê-la é crime contra a saúde pública.

A sentença irresponsável e típica de um homem tão sem escrúpulos foi proferida na semana passada (13.12), em uma visita de músicos de forró ao Planalto. Desnecessário dizer que todos, não somente o presidente, diga-se, afrontaram a lei que obriga o uso de máscaras em locais públicos, como o é a sede do governo brasileiro.

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Alegres e sorridentes, sanfoneiros e cantores se prestaram a um papel vergonhoso de cúmplices de um criminoso. Foram coautores de um crime. Artistas, como ensinou Fernando Brant, têm que ir onde o povo está. Não onde se trama para matar o povo.

O convescote ocorreu no “Dia do Forró” e supostamente serviu para celebrar o Forró como Patrimônio Imaterial, sendo amplamente divulgado pela mídia. Justo motivo seria para homenagear o principal ritmo nordestino e seu criador, o grande Luiz Gonzaga.  Além de Jair Bolsonaro, representaram o desditoso governo os ministros Gilson Machado (Turismo), Marcelo Queiroga (Saúde), Ciro Nogueira (Casa Civil), Fábio Faria (Comunicações), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), além do titular da Defesa, Walter Braga Netto. Sala lotada e máscara zero.

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“Aqui é proibido usar máscara”, disse o “mito”, saudado por uma horda sorridente e igualmente infratora. Em nível de mau exemplo, a frase é irretocável. Que seja lembrada na hora do acerto de contas. Que virá, apesar de Bolsonaro apostar tanto no contrário.

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