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Leonardo Attuch

Leonardo Attuch é jornalista e editor-responsável pelo 247.

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Boulos deve aceitar o desafio e disputar a prefeitura de São Paulo

"Guilherme Boulos não tem nada a perder. E sua candidatura em São Paulo tem potencial para mobilizar estudantes, intelectuais e sobretudo a periferia da maior cidade do País", diz Leonardo Attuch, editor do 247

Os desafios de Guilherme Boulos (Foto: Ricardo Stuckert )
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A jornalista Mônica Bergamo nos informa hoje em sua coluna que, diante da indefinição do PT em São Paulo, dirigentes do Psol já começaram a tratar da candidatura de Guilherme Boulos para prefeito em 2020. Até então, falava-se em "frente ampla" dos partidos de esquerda em várias capitais, com nomes como Marcelo Freixo, no Rio de Janeiro, Manuela D'Ávila, em Porto Alegre, e um candidato do Partido dos Trabalhadores, em São Paulo.

O nó, no entanto, não foi desfeito porque o candidato mais viável, Fernando Haddad, tem reiterado que não disputará a prefeitura em nenhuma hipótese. A posição de Haddad, da qual discordo, é de que sua entrada na corrida municipal o excluiria da disputa presidencial em 2022. Sem Haddad, cogitam-se nomes como Jilmar Tatto, Paulo Teixeira, Carlos Zarattini e Alexandre Padilha – todos de menor alcance eleitoral. Fora esses, foram lançados balões de ensaio como José Eduardo Cardozo, Aloizio Mercadante, Ana Estela Haddad e até mesmo Marta Suplicy, que diciilmente voltaria para o PT, mesmo se fosse efetivamente convidada pelo ex-presidente Lula.

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Se Haddad fosse candidato, seria natural que Boulos o apoiasse, em reciprocidade ao apoio que o PT dará ao Psol no Rio de Janeiro e em outras capitais, como Florianópolis. Sem ele, não há por que manter esse compromisso. Além disso, de toda a safra de novos líderes progressistas, Boulos é quem mais entusiasma a juventude e os intelectuais. E isso sem atirar pedras no PT e sobretudo no ex-presidente Lula, de quem Boulos sempre esteve ao lado, apesar das críticas à política de alianças e às relações com o empresariado.

Sua candidatura em São Paulo também teria potencial para abrir um amplo diálogo com a periferia de São Paulo – procure o Ferréz, Boulos – em torno das questões que realmente importam: moradia, transporte, saúde, políticas para a juventude e direitos humanos.  Boulos não tem nada a perder e precisa dar este passo para se qualificar para voos maiores, como realizar seu sonho de um dia chegar à presidência da República e dar continuidade ao legado de inclusão social e cidadania de Lula, em bases ainda mais sólidas.

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