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Francisco Calmon

Ex-coordenador nacional da Rede Brasil – Memória, Verdade e Justiça; membro da Coordenação do Fórum Direito à Memória, Verdade e Justiça do Espírito Santo. Membro da Frente Brasil Popular do ES

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Carnaval: exaltação à luta por justiça

Retirado o véu da hipocrisia: militares são golpistas desde sempre

Arthur Lira no desfile da Beija Flor (Foto: Reprodução X)
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A justiça tira a venda e enxerga bem a linha de comando da intentona de 8 de janeiro. 

Como seu próprio criador, Golbery de Couto e Silva, reconheceu, o SNI virou um monstro sem controle. Abin, mesmo não sendo cópia, não deixa de ser sucedânea de um monstro, repetindo alguns dos mesmos males.  

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Do ponto de vista político e no sentido de cortar o entulho da ditadura, a ABIN deveria acabar, fortalecer as inteligências de outros órgãos e a casa civil consolidar e processar as informações para gerar as providências devidas, mormente a mais necessária: informar ao presidente.

De outro lado, Lira prega a ditadura da conjuntura do passado, ou seja: o que foi feito não pode ser modificado, é o congelamento do pretérito. E Pacheco quer dar um golpe no STF e no sistema eleitoral, sem ouvir o povo, ou seja: acabar com a reeleição e estabelecer duração para os mandatos dos ministros do STF. 

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Sou a favor da tese, desde que precedido de amplo debate e da manifestação popular em plesbicito ou referendo.

Arthur Lira, o jagunço da chantagem, volta a atentar contra a harmonia e independência entre os poderes. Faz da Câmara Federal de deputados a sua caverna de “ali babá e seus ladrões’, mas tem um galinheiro doméstico muito sujo e se arrisca a começar a perder seu poder ladeira abaixo.

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Comportamentos primários de rebeldia de Lira: não compareceu ao Ato Democracia Inabalada, que lembrou a intentona golpista de 8/1/23, não foi à Cerimônia de posse do Ministro Lewandowski, não esteve presente na reabertura dos trabalhos do Supremo Tribunal Federal, recebeu Bolsonaro na sua casa em Alagoas para um café em 3/1/24, é o único chefe de poder que não é citado como alvo do plano golpista.

E para culminar fez a prefeitura de Maceió, gerida por um seu apoiador, gastar 8 milhões numa escola de samba para exaltar não sei o quê, dinheiro público de uma capital que sofreu recentemente uma tragédia (afundamento do solo causado pela mineração de sal-gema da Braskem, estimativa de cerca de 60.000 pessoas atingidas.) 

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A população alagoana faria bom uso desses 8 milhões. 

Serviu apenas para que dois meliantes se encontrassem na avenida. Esse é o destino de emendas parlamentares? 

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Lira desfilou na Beija-flor ao lado do presidente de honra da escola, Anisio Abraão David, contraventor, condenado por corrupção ativa a 9 anos de prisão em 2022. 

A autonomia do Parlamento só deixou de existir durante a ditadura militar, senador Pacheco, assim como a autonomia do Judiciário também. 

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O equilíbrio entre os poderes é necessário, quando um extrapola, outros fazem o contrapeso. 

O que Pacheco e Lira estão querendo é um golpe nos demais poderes.

O Brasil será conhecido como o país dos golpes!

Saudosistas da ditadura devem se ajoelhar e fazer atos de contrição por todos os golpes de estado ou tentativas que praticaram até os joelhos pedirem arrego.

Anos pregando o ódio, no governo cometendo genocídio, após a derrota planejando e coordenando o golpe. Em todo o seu longo período político fez da mentira a sua metralhadora. Enxovalhou o país no exterior e se alinhou aos piores governantes do planeta. E se eu acreditasse no mundo da imaginação metafísica, diria que é súdito predileto de Satanás.

Um tenente expulso do Exército assumir o mais alto cargo da nação, por uma estratégia elaborada pelo chefe do Exército, Gal. Vilas Boas, significou de pronto o atestado de incompetência dos generais, pois precisou de um reles e agitador tenente para implementá-la. 

Democracia amada por muitos, odiada por poucos. Ela é a amante desejada pelos que amam as liberdades democráticas, ela é a indesejada pelos que amam o autoritarismo

Bolsonaro não pariu filhos, mas uma quadrilha de meliantes. E a essa quadrilha agregaram milicianos, militares, policiais e políticos golpistas.  

Nuna segunda-feira, 29/01, a família Bolsonaro se reuniu para fazer uma pescaria, praticar um esporte, um relax, já que como ex-presidente e filhos servidores do Estado têm tempo disponível para um encontro de lazer ao amanhecer de um dia útil de trabalho.  

O Brasil sabe que o chefe da quadrilha nunca foi chegado ao trabalho, como qualifiquei em um artigo, é o hedonista da vagabundagem. 

Desta vez ele se superou: não foi motociata com seguidores, não foi passeio de jet-ski com áulicos, foi praticar o esporte da pescaria em família, e, como machistas assumidos, deixaram a Michele de fora...  

Antes de segunda-feira tem domingo e sábado, dias mais propícios ao lazer, todavia, escolheram um dia útil, para quem labuta, enfatizo. 

O advogado da família, Fábio Wajngarten, afirmou com precisão o horário que a  familícia saiu para pescar e a que horas voltou, a mídia com suas fontes também varia de horários e os parlamentares bolsonaristas informam outros.

O que significa a divulgação desses horários, senão a de encobrir algo? Qual? 

Se a imprensa investigativa vasculhar, é provável não encontrar essa prática esportiva da família como rotina comum. 

 E na mesma trilha: será que todos os três paridos gostam de pescar cardumes, sabemos que pescam joias, dinheiro, corrupção?   

E, afinal, o que pescaram em Angra do Reis? E qual modalidade de pesca, de linha de fundo, carretilha, corrico, molinete? 

O provedor dessa quadrilha é um atentado ambulante à democracia e ao país, Bolsonaro solto é acinte à decência e à moralidade pública. 

Estão dando tempo para que suma com todas as drogas das provas de seus vários delitos ou que pregue mais agitação contrária à democracia?

A sociedade necessita de medidas judiciais exemplares para acreditar que o Brasil não é mais o país da impunidade de políticos corruptos e criminosos.

E Lula tem que parar com esse karma de conviver com inimigos e crer que todos são recuperáveis para o bom caminho da civilização democrática. 

Não são! A ideologia existe, honorável Presidente.

Esses namoros com adversários do Estado democrático de direito não devem prosseguir, não é mais republicanismo, é colocar em risco a frágil estabilidade política.   

Vossa excelência sabe mais do que todos nós quem não foi honesto e leal aos seus governos e ao da Dilma.

Governe como se fosse a última vez, não tema os milicos, tema, sim, o julgamento da história.

Carnaval da esperança da Justiça de Transição

A multidão que o carnaval galvaniza tem força para produzir mudanças.

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