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Maria Luiza Franco Busse

Jornalista há 47 anos e Semiologa. Professora Universitária aposentada. Graduada em História, Mestre e Doutora em Semiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com dissertação sobre texto jornalístico e tese sobre a China. Pós-doutora em Comunicação e Cultura, também pela UFRJ,com trabalho sobre comunicação e política na China

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Crueldade

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13 de janeiro de 2021. Mais um dia do exercício da logística da crueldade aplicada pelo governo do nazista que ocupa a presidência da República. Sem certificação, lotes da vacina Coronavac seguem estocadas em São Paulo enquanto o vírus come solto as vidas que são oferecidas e se oferecem ao seu banquete insaciável que já consumiu mais de 200 mil pessoas. A carne mais barata do mercado é a carne brasileira.  

Há muitas formas de tortura, assunto do qual o Planalto nunca escondeu que entende bem. Todos os dias o espetáculo das informações mentirosas, debochadas e assassinas, é exibido nos meios de comunicação provocando estado de suspensão estressante, reação tão própria à sádica tortura psicológica, nos que aguardam a vacina e o controle da pandemia.  

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O domingo de 17 de janeiro de 2021 vem sendo anunciado como o dia em que a sociedade conhecerá o veredicto dos agentes a serviço da tirania que determina quando se vive ou se morre. A data do início da vacinação é tratada como blefe e expectativa de um jogo de pôquer, se não bastasse, disputado por elementos desqualificados que não se fartam de insultar a sensibilidade cognitiva dizendo coisas como “a prioridade primeiro, igual aos demais ”, e, ainda, em tom de autoridade e reprimenda dirigida aos “angustiados” e “ansiosos”.

 As regras desse cassino estão no catecismo do patrão que um dia declarou de público “a Constituição sou eu”. E a catequese para espantar o advento da vacina prossegue com máximas “Uma gripezinha”, “ Ponto final”, “ E daí”, “Não sou coveiro”, “Lamento”, “Todo mundo morre um dia”, “se você virar jacaré é problema seu”, “se crescer barba em alguma mulher aí, ou algum homem começar a falar fino”, “Quem manda sou eu”, “Acabou, porra”, e tantas outras traduzidas em ações que motivaram o Tribunal Penal Internacional de Haia a investigar  o autor por violações cometidas contra os povos indígenas e o Observatório dos Direitos Humanos, o Humans Rights Watch, a denunciar em seu relatório anual o caráter sabotador em relação às medidas contra o corona virus-19.

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Ouvindo os informes sobre a vacina estocada em São Paulo, sobre o avião que vai dar bate-volta sem escalda Rio-Mumbai-Mumbai-Rio trazendo o imunizante produzido na Índia, e o domingo que promete ficar na memória dos confinados neste inferno em que o Brasil se transformou depois de capturado pela farsa das romanceadas passeatas de 2013, o golpe de 2016, e o resultado da eleição presidencial de 2018, fica o sonho do dia D e da hora H do ajuste de contas. Haverá sobreviventes dessa sabotagem, assim como houve sobreviventes do naufrágio nazista, para não deixar morrer este tempo da nossa história. A propósito da preservação da memória, a relação entre a desova da cloroquina e a sabotagem contra a vacina pode ser mais estreita do que imagina a ema.  

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