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Heraldo Campos

Graduado em geologia (1976) pelo Instituto de Geociências e Ciências Exatas (UNESP), mestre em Geologia Geral e de Aplicação (1987) e doutor em Ciências (1993) pela USP. Pós-doutor (2000) pela Universidad Politécnica de Cataluña - UPC e pós-doutorado (2010) pela Escola de Engenharia de São Carlos (USP)

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Desmatamento pode derrubar a “copa” do governo

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O desmatamento pode derrubar a “copa” do governo, a “ramagem” superior do poder central porque, convenhamos, “As queimadas da vegetação na Amazônia, no Pantanal e em outras regiões do Brasil são criminosas, ferem a Constituição Brasileira e as leis internacionais do meio ambiente. Isso todos já sabemos e estamos cansados de não ver alguma medida eficaz para brecar os desmandos do governo federal nessa área.” [1]. 


Essas queimadas são uma parte dessa trágica história brasileira no capítulo do desrespeito aos direitos ambientais e humanos. A maldade dessa gente do governo é tão grande que, se não ficarmos atentos e bovinamente deixarmos a coisa correr solta, eles são capazes de destruir até o ciclo hidrológico. 

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O ciclo hidrológico, ou o ciclo das águas, descreve o movimento das águas na nossa Terra que não é plana, como insistem alguns negacionistas de plantão. A trajetória das águas na crosta terrestre é bastante complexa e modificadora. “Por onde a água passa produz modificações. Pode dissolver os minerais das rochas e arrastar seus componentes bem distantes para a deposição. Pode formar rios, lagos e oceanos, acumulando um volume considerável de espécies aquáticas. Pode tanto recarregar os aquíferos como transbordar em áreas de inundação e causar prejuízos econômicos em áreas urbanas.” [2].


No que diz respeito à saúde pública, o Brasil de hoje apresenta a triste marca de 419 mortes por causa do coranavírus. São vidas que se foram e não voltam mais para o lar dos seus entes queridos. “A restauração de uma vida perdida não existe. A dor e a saudade para os que ficam são incomensuráveis. Não é possível repor outra vida no lugar daquela que se foi. Ou será que para essa gente do governo Bolsonaro, existe a integral e a completa reparação de uma vida perdida, como se ela fosse entendida e comparada com a restauração de um automóvel antigo?” [3].

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Nesse sentido, entende-se que para que a nossa vida seja preservada, temos três caminhos pela frente para dar um basta definitivo nessa proto-ditadura, instalada a partir do início de 2019: 1) cassação da chapa militar-presidencial eleita pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), 2) impeachment dessa mesma chapa militar-presidencial pelo Congresso Nacional e 3) condenação dos membros do governo ao término das investigações da “CPI do Genocídio” que está em curso no Senado Federal. Ressalta-se que esses três caminhos são convergentes e podem nos apontar para uma esperança no horizonte desse nosso triste país. 

Mas, mesmo assim, não podemos esquecer que “e daí?”, “não sou coveiro” e “gripezinha”, não são frases com palavras soltas ditas ao léu pelo ex-capitão do exército brasileiro e atual presidente da república. Foram colocações muito bem pensadas, articuladas e proferidas num ambiente de aparente improviso, diante de seus seguidores fanáticos nos “cercadinhos”, mas que cada dia se renovam e continuam ameaçadoras. Por isso é que nesse cenário dantesco, com a “CPI do Genocídio” em andamento e sistematizando dados com depoimentos comprometedores, tudo indica que outros movimentos reacionários virão e vão tirando a “camuflagem” desse governo autoritário. 

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Um desses movimentos, por exemplo, é esse que vem através de um papinho mola, covarde, enganador de trouxas, dizendo que o tal do “especialista em logística” tem que ir depor na “CPI do Genocídio” de terno e não de farda. Como assim, cara pálida? Será que ninguém sabe que o “ministro 03” da Saúde é general da ativa do exército brasileiro e tanto faz o traje que vestirá no dia de seu depoimento, seja esse traje um terno ou uma farda. Parece que esse pessoal esgotou seu “patriotismo” e sua criatividade. “Assim oxalá, no futuro, nossos tataranetos poderão viver em um país sem militares no poder, porque é questionável a utilidade das forças armadas no dia a dia do nosso povo e uma faixa nas ruas com os dizeres “Abaixo a estátua de Duque de Caxias” pode ser um primeiro passo, como um incentivo simbólico, para as próximas manifestações.” [4].
“O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente.” (Mahatma Gandhi).

Fontes 

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[1] https://www.brasil247.com/blog/a-queimada-e-nossa

[2] http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/593968-por-onde-a-agua-passa

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[3] http://cacamedeirosfilho.blogspot.com/2020/08/valoracao-da-vida.html

[4] https://blogdogersonnogueira.com/2020/06/15/matando-pela-democracia/

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