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Adilson Roberto Gonçalves

Pesquisador científico em Campinas-SP

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Extremismos

Impunidade e desconhecimento histórico de um lado, animosidades e extremismos de outro

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução Youtube)
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Impunidade e desconhecimento histórico de um lado, animosidades e extremismos de outro. E seguimos neste misto de espanto com a ascensão da extrema direita no mundo, com suas facetas múltiplas. 

Aqui, imitadores do trumpismo, e no Oriente Médio, novas versões genocidas. Se ainda condenam a extrema direita golpista, jornalistas parecem tratar com luvas de pelica os atos de Israel em Gaza. Vamos por partes. 

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O destempero de Donald Trump é aprovado, no momento, por maioria dos norte-americanos, mostrando que riqueza pode trazer bem-estar para alguns grupos, mas não produz inteligência. A nação mais rica do planeta consegue ser governada pela mentira extremista, o que dá coragem para outros ratinhos rugirem mundo afora. Não por menos, os jovens passam a acreditar nesse comportamento e apoiar o que se está chamando de “autoritarismo juvenil”. 

Há os que defendem esses pequenos roedores. Por exemplo, foi publicada uma entrevista com Ives Gandra Martins em que defende que não houve crime de lesa pátria nas ações do 8 de Janeiro de 2023, nem em relação a Bolsonaro, alegando que o Supremo Tribunal Federal “reescreveu a Constituição”. 

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Ali faltou informar que o jurista é o principal defensor da extrema direita no país, reafirmando a falácia do poder moderador das Forças Armadas. Como apoiador inconteste do governo Bolsonaro, é difícil ler com isenção suas posições em relação ao STF. As recentes considerações de Hélio Schwartsman – novamente ele – acerca do distanciamento que temos em relação a fatos sangrentos do passado remoto, que ele chamou de “batalhas pela memória”, se baseiam numa objetividade da construção da memória, o que não existe. 

No caso, nem pensou nas lembranças dos golpes por aqui, mas nas atrocidades mundo afora. Os que foram atingidos pelo Holocausto morreram. Os que sofreram seus efeitos diretos e ainda vivem são poucos. Porém, os que promoveram o extermínio de judeus viveram por muito tempo para fazer escola e contaminar parte significativa da população com suas ideias e ideais de extrema direita genocida, incluindo os próprios judeus. Assim, casualmente Gaza fica ao lado de Israel, tal como a Armênia esteve junto ao Império Otomano e grupo étnicos tútsis e outros viviam dentro de Ruanda.

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