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Joaquim de Carvalho

Colunista do 247, foi subeditor de Veja e repórter do Jornal Nacional, entre outros veículos. Ganhou os prêmios Esso (equipe, 1992), Vladimir Herzog e Jornalismo Social (revista Imprensa). E-mail: joaquim@brasil247.com.br

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Federação dos Servidores do Poder Judiciário apoia declarações de Lula sobre o genocídio na Palestina

Entidade também repudia cobertura da imprensa corporativa e defende que o governo avalie romper relações diplomáticas com Israel para deter o massacre

Lula e Faixa de Gaza destruída após ataques israelenses (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Forças de Defesa de Israel/Divulgação via REUTERS)
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247 - A Federação Nacional das Trabalhadoras e dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe) divulgou nota para manifestar apoio às declarações do presidente Lula sobre o genoídio em curso na Palestina.

“As declarações do chefe de estado brasileiro desnudam a questão: não se trata de guerra, mas massacre da população, seguindo processo de limpeza étnica que Israel move impune por mais de 75 anos! O regime sionista escalou a nível tão brutal de racismo e desumanização contra o povo palestino, que assumiu similaridade com o regime nazista que causou o holocausto de judeus no século XX”, assinala a entidade.

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A nota também repudia a cobertura que a imprensa corporativa (a velha imprensa brasileira) deu às declarações de Lula.

“Repudiamos a manipulação da ‘grande’ mídia, da extrema direita e do sionismo, que tenta confundir a posição humanista de crítica ao regime israelense com o crime de antissemitismo. Repudiamos também as perseguições, ameaças e censura contra jornalistas e ativistas, incluindo judeus, e a menção patética de impeachment do presidente da República, por críticas àquele regime”, destaca.

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O Poder Judiciário tem cerca de 130 mil servidores em todo o Brasil, e a Fenajufe reúne 27 sindicatos. A nota é uma das mais duras da história da entidade.

“Defendemos que o governo esgote todas as medidas – incluindo romper relações diplomáticas e acordos sobretudo de cooperação militar com Israel –, para reforçar uma posição internacional capaz de deter o genocídio, reconhecer os direitos do povo palestino e punir crimes contra a Humanidade!”, afirma.

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Abaixo, a nota, na íntegra:

A Federação Nacional das Trabalhadoras e dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União – Fenajufe – manifesta apoio às declarações do presidente Lula de denúncia da desumanização do povo palestino e do genocídio em curso na Faixa de Gaza e ao ingresso pelo Brasil de ação na Corte Internacional de Justiça contra a ocupação ilegal do território palestino e pelo seu direito à autodeterminação.

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A nova incursão militar israelense em Gaza já assassinou mais de 30 mil pessoas e feriu mais de 100 mil, na grande maioria crianças e mulheres, e expulsou sob bombardeio mais de 1,4 milhão de palestinos, causando extensiva destruição da infraestrutura civil, incluindo casas, hospitais, escolas, redes de água, igrejas e mesquitas.

As declarações do chefe de estado brasileiro desnudam a questão: não se trata de guerra, mas massacre da população, seguindo processo de limpeza étnica que Israel move impune por mais de 75 anos! O regime sionista escalou a nível tão brutal de racismo e desumanização contra o povo palestino, que assumiu similaridade com o regime nazista que causou o holocausto de judeus no século XX.

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Repudiamos a manipulação da “grande” mídia, da extrema direita e do sionismo, que tenta confundir a posição humanista de crítica ao regime israelense com o crime de antissemitismo. Repudiamos também as perseguições, ameaças e censura contra jornalistas e ativistas, incluindo judeus, e a menção patética de impeachment do presidente da República, por críticas àquele regime.

Saudamos o posicionamento do Brasil de busca pela negociação de uma paz justa, de endosso à ação da África do Sul na Corte Internacional de Justiça contra o genocídio e de ingresso de ação própria, além das justas declarações de Lula e retirada do embaixador brasileiro de TelAviv. Defendemos que o governo esgote todas as medidas – incluindo romper relações diplomáticas e acordos sobretudo de cooperação militar com Israel –, para reforçar uma posição internacional capaz de deter o genocídio, reconhecer os direitos do povo palestino e punir crimes contra a Humanidade!

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A Fenajufe reitera a deliberação da sua XXIII Plenária Nacional, em Belém-PA, de solidariedade com o povo palestino e sua resistência contra a ocupação, colonização e extermínio de seu povo; de se somar aos povos de todo o mundo, de todas as crenças, na exigência de um cessar fogo já e de ajuda humanitária, de fim do genocídio, paz justa e reconhecimento à autodeterminação e soberania do povo palestino!

 

Diretoria Executiva

Brasília-DF, 21 de fevereiro de 2024

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