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Lelê Teles

Jornalista, publicitário e roteirista

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Jair já era, é Lula já

O governo Bolsonaro foi apenas um breve voo de galinha, como a viação Itapemirim

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Por Lelê Teles

O governo Bolsonaro foi apenas um breve voo de galinha, como a viação Itapemirim.

“Acabou”, essa foi a profecia proferida em março do ano passado por um jovem haitiano, no cercadinho do Alvorada, na cara do Necrarca.

As últimas pesquisas, realizadas por diferentes institutos, parecem comprovar o vaticínio do valente futurólogo.

Por enquanto, nada menos que 65% dos brasileiros desaprovam a forma como aquela lástima desgoverna este país.

O gado bípede, mocho e murcho, sentindo a vaca ir pro brejo, já ensaia um choroso réquiem de mugidos.

Até Olavo, o fiofólogo da Virgínia, culólatra e guru da gurizada, meteu o rabo entre as pernas e bateu em retirada: “a briga já está perdida”, lamentou.

Carluxo, o Pavão Misterioso, anda a postar frases cada vez mais sem sentido, tamanha é a confusão mental diante da iminência de uma derrota fragorosa.

É um fato: antivax, anticiência e anti empático, Jair fracassou miseravelmente.

Arquiteto de Ruínas, o negacionista acabou por construir a sua própria destruição.

Não tinha como dar certo.

O dedo podre está cercado de puxa-sacos incompetentes e descompassados, muito afoitos com o ego e pouco afeitos ao trabalho.

A economia é um desastre.

O Chicago Boi, o gado com pedigree que comanda a pasta, outrora tido como um sabichão que revolucionaria a nossa economia com sua genialidade liberal, provou-se apenas mais um bravateiro desavergonhado, como o seu chefe.

Tudo o que produziu no ministério foi saliva.

A economia decresce em V de cabeça pra baixo.

Os pobres ficaram miseráveis, o desemprego desespera, a fome dói.

Quem não tá roendo osso, tá comendo ovo.

A classe média, que mal consegue encher o tanque do Renegade, parou de tomar cerveja artesanal, o chamado mijo de viking, e voltou pra cervejinha de milho brazuca.

O prometido choque contra a doutrinação marxista, que tiraria Paulo Freire das escolas e colocaria em seu lugar o pedagogo... o pedagogo…

Bem, a única coisa que fizeram foi bagunçar o ENEM e transformar os estudantes em mini PMs, obrigados a bater continência, hastear a bandeira e cantar o hino.

A pasta da cultura é comandada por um sujeito que vai armado pro trabalho.

A única coisa que o capacho fez foi sabotar o crescimento da criativa e rentável cadeia cultural brasileira.

O ministro do turismo toca sanfona nas laives presidenciais, onde seu chefe grita, arrota, tosse, bufa e xinga.

Quem vai querer visitar um anfitrião nojento como esse?

No Itamaraty, o samba do Ernesto inventou a diplomacia do confronto, jogando na várzea como um legítimo perna de pau.

A saúde trabalha para promover a doença.

Os caras, caminhando sob uma pilha de mais de 600 mil corpos, queriam infectar geral, e depois dar remédio contra piolhos pra ajudar a adoecer os enfermos.

O Necrarca colocou uma metralhadora nas mãos do Zé Gotinha e se diz contra a vacinação de crianças.

É um homem que vive para produzir morte.

Sob seu governo, o feminicídio aumentou, a matança contra jovens negros não diminuiu e cresceram os assassinatos, as torturas e as humilhações contra as pessoas LGBTQI+.

Os biomas estão sob forte ameaça ecocida, garimpeiros e ladrões de terra disparam contra a população indígena.

Toda essa agonia é fruto de um projeto de poder que golpeou presidentes latinoamericanos democraticamente eleitos, desde o hondurenho Manuel Zelaya até a presidenta Dilma, para colocar no poder títeres incompetentes e sabujos do império.

Todos fracassaram!

É por isso que no México, na Bolívia, na Argentina e no Chile o povo já botou esses canalhas pra correr.

E o Brasil está contando as horas para o fim da nossa agonia.

É Lula já.

Palavra da salvação.

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