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Francisco Calmon

Ex-coordenador nacional da Rede Brasil – Memória, Verdade e Justiça; membro da Coordenação do Fórum Direito à Memória, Verdade e Justiça do Espírito Santo. Membro da Frente Brasil Popular do ES

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Nas veias fascistas corre ódio

Se os comandantes militares têm tropas, o presidente, além de ser o comandante de todos, tem a maioria do povo do seu lado

Desmontagem do acampamento de bolsonaristas em frente ao Palácio Duque de Caxias no RJ (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

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Esperar deles empatia e compromisso com o Brasil e o povo é ingenuidade ou infiltração tipo “cabo” Anselmo. 

A GLO é uma tentação para militares golpistas. Para a sustentação da democracia, o art. 142 da Constituição deve ser excluído. Parlamentar que não concordar é porque é favorável ao golpismo. A polarização é entre a democracia e o fascismo. 

O golpe não foi ao Lula, foi à democracia. É esta a contradição principal da conjuntura, não só nacional, internacional também. Lula ampliou ainda mais o arco da conciliação, inaugurou a política antiácida, sem remédio antivômito, Meirelles, Malan, Alckmin, Múcio, Marta..., qual será a próxima indigestão? Abriu também a temporada de quem é mais conciliador e amplo. Alguns estão que nem pinto no lixo, se juntando à direita e até passando pano para traidores. Onde isso vai dar?  

Com os anteriores não foi bom para o povo, com Alckmin está indo bem, vamos ver o que o futuro nos aguarda, sem perdermos a perspectiva crítica.  

À luz da Constituição, a democracia é intocável. A Carta Magna é produto da antítese à ditadura que vigeu por 21 anos. É um contrato que significou a síntese da contradição entre a ditadura e o nascer de uma democracia constitucional, ocorre que ela foi e vem sendo vitimada.

Se é um governo de concertação tendo como eixo e compromisso a restauração do Estado democrático de direito, então, é necessário um programo mínimo, um pacto expresso, transparente ao povo.

Se os comandantes militares têm tropas, o presidente, além de ser o comandante de todos, tem a maioria do povo do seu lado. Se o mercado e a mídia têm o poder do terrorismo financeiro e midiático, as forças democráticas devem contrapor com a mídia alternativa e a inteligência.    

A conjuntura internacional indica que a guerra global será inevitável, se depender dos EUA e da Inglaterra. O capitalismo do bem-estar social pressupõe um Estado robusto, não autoritário, para dar norte a uma economia com crescimento voltada para a distribuição de renda. O capitalismo selvagem, fascista, necessita de uma ditadura feroz para concentrar ainda mais a riqueza e a maximização do lucro, independente das consequências sociais e conflitos armados.

É necessário com urgência avisar ao Lira que o Bolsonaro foi derrotado e que não pode, em respeito ao sufrágio eleitoral, pautar proposta do Bolsonaro, como a reforma administrativa. No embalo, avisar à Globo que os métodos antigos não colam mais. População vacinada. A cada fakenews, contrapomos com a verdade, a cada injúria, calúnia e difamação responderemos com ações judiciais.    

Além das articulações congressuais do campo democrático, faz-se necessário o funcionalismo público e outras categorias em geral irem às ruas manifestar a defesa de suas pautas, já.  

Este é um ano estratégico: o resultado das eleições municipais vai sinalizar o mosaico basal do eleitorado e o poder de organização das forças em contenda no chão da terra onde vive o povo.

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