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Jair de Souza

Economista formado pela UFRJ, mestre em linguística também pela UFRJ

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Os laços idílicos entre o sionismo e o apartheid

"O sionismo nasceu e cresceu como um movimento essencialmente colonialista", escreve Jair de Souza

Jovem ergue bandeira da Palestina diante de militares de Israel (Foto: Ammar Awad/Reuters)
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De acordo com um relatório de Amnesty International, cuja síntese pode ser revista em https://www.dailymotion.com/video/x8pi2w3, o Estado de Israel mantém o povo palestino, tanto nas áreas que formalmente integram o país como nos territórios em que exerce a ocupação, num regime racial-administrativo muito semelhante ao que esteve em vigor na África do Sul por várias décadas, até sua derrota pelo movimento nacional popular que levou Nelson Mandela à presidência.

O regime de segregação ao que estamos nos referindo não é outro que o tristemente infame APARTHEID.

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Mas, se as coincidências são de fato tão gritantes como o relatório de Amnesty International atesta, cabe indagar quando e de que maneira teriam surgido os laços de uma afinidade que, em princípio, muitos tenderiam a considerar inimaginável.

Para corroborar o que já era sabido por alguns e para causar assombro em outros tantos, o vídeo disponibilizado em https://youtu.be/z6OdDIRnswo faz um breve, mas muito esclarecedor, resumo de como se iniciaram, se desenvolveram e se fortaleceram os vínculos entre o país que havia se tornado o símbolo maior da segregação e opressão racial na segunda metade do século XX e as autoridades daquele que se autoproclamava o Estado dos que tinham sido vítimas preferenciais do mais perverso esquema de perseguição e extermínio que a mente humana até então tinha sido capaz de engendrar, ou seja, o nazismo.

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O que podemos constatar ao assistir a este material é que havia no relacionamento entre os condutores do sionismo israelense e os propulsores do apartheid sul-africano muita afinidade e não apenas coincidências de momento. Também é muito evidente a sintonia de compreensão de mundo existente entre eles, assim como sua disposição de atuar de modo simbiótico, ou seja, os promotores do apartheid e os impulsores do sionismo faziam planos e atuavam em total consonância e junção de esforços.

Outros detalhes significativos comprovam que a afeição pelo apartheid e pelo estado que o conduzia na África do Sul nunca foi exclusividade da chamada “direita” do sionismo. Na verdade, todas, repetindo para que não haja dúvidas, TODAS as vertentes do sionismo se empenharam e trabalharam para consolidar o estreitamento de vínculos entre o Estado de Israel e a declaradamente racista África do Sul do apartheid. Conforme podemos observar no próprio vídeo desta postagem, o envolvimento de figuras do chamado campo de “esquerda” do sionismo está mais do que comprovado. É o caso, por exemplo, do envolvimento de Shimon Peres, que nunca foi do Likud nem de nenhuma facção do sionismo de direita, senão que do chamado sionismo trabalhista.

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Precisamos ter em mente que o sionismo nasceu e cresceu como um movimento essencialmente colonialista, e  mesmo os que o advogam pela esquerda e falam em socialismo, em kibutz, etc., sempre se baseiam em socialismo, kibutz, etc., sob o comando exclusivo de uma etnia ou “raça” específica, a deles mesmos, os judeus ashkenazis. E, convenhamos, por mais malabarismo ideológico que se faça, não dá para imaginar um colonialista de esquerda, jamais.

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