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Artur Figueiredo

Jornalista e professor, com especialização em comunicação. Colaborador do portal Yahoo, comentarista, colunista: rádios Poliesportiva, Metropolitana AM 1070, redator do portal Torcedores.com, Assessoria de Comunicação da equipe União Mogi e colunista do jornal Gazeta Regional.

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Renato Feder, novo secretário da educação de São Paulo é a peça-chave do desmanche do funcionalismo público no estado

Renato Feder e Rodrigo de Freitas (Foto: Divulgação/Secretaria da Educação e do Esporte do Paraná | Reprodução/Facebook)
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Seguindo as gestões tucanas que precarizaram a educação estadual, Renato Feder, o CEO da Multiplus (empresa de tecnologia) é mais um liberal a se ‘banquetear’ com as receitas públicas do estado. 

Em recente escândalo em que o empresário foi denunciado por offshore, ou seja, paraísos fiscais, cujas receitas são oriundas de forma ilícita ou até mesmo para esconder, fugir, como mecanismo de sonegação fiscal, tributária. 

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Feder obteve contratos com os governos do PSDB, os ex-governadores João Dória e Rodrigo Garcia, em parceria com a citada Multiplus, empresa que detêm 28% das ações. Perguntado se continuaria exercendo uma função como empresário, atuando como gestor na educação, negou as ações. 

Fala que não se confirmou após a confirmação de envio de recursos através de offshore. O deputado federal do PSOL, Carlos Giannazi já pediu sua exoneração do cargo de secretário de educação do estado de SP

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JOGO DE CARTAS MARCADAS

Não é novidade que ‘raposas’ do mercado financeiro, do setor empresarial usam das ‘tetas do estado’, como sistema de enriquecimento. Sob o mantra, ‘estado cheio, inflado’, o discurso ultraliberal: acabar com as políticas públicas, estatais, direitos trabalhistas para barganhar riqueza. 

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O caso mais recente em São Paulo se repete já há algumas décadas. A oligarquia do império se repete, as elites, classe empresarial se apoderando, apossando, controlando o mercado, passando, repassando licitações obscuras a troco de interesses. 

A fala: “Já que não podemos contra eles, junte se a eles”. A ‘mãe pátria’ com ‘berço da burguesia’, em prol do controle do mercado, o famoso “Estado Mínimo” para o povo e o “Máximo” para eles. Nada como a romantização do capitalismo para fomentar o falso progressismo: deixar o ‘estado de joelhos’, a população a mercê da pobreza, desigualdades sociais afloradas e muita injustiça social. Em especial, a perseguição de funcionários públicos, como professores e demais servidores. 

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Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador eleito pelo estado de São Paulo, pupilo do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, não satisfeito por ‘surfar’ na onda do ‘bolsonarismo’ trouxe toda leva conservadora, ultraliberal, inclusive com alguns nomes sondados, dentre eles, o ex-ministro da economia, Paulo Guedes, artigo de luxo, já nomeado por ele. Do reacionarismo ao elitismo via estatal. Se o sangue, o autoritarismo, o ódio do bolsonarismo não está travestido, visceral, em forma de armas, tortura, a manutenção ideológica dá um ar democrático camuflada de uma aparente calmaria. 

Feder e Tarcísio fazem parte do elitismo oligárquico, abastecido de um grande armamento ideológico que visa criar mazelas sociais, redistribuir a riqueza para os mesmos pares: conservadores, patriarcas, amigos empresários. 

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O atual mandatário do governo do Estado de São Paulo já deixou suas garras a mostra com a aprovação do aumento em mais de 50% do próprio salário. Em contrapartida, o discurso privatista: entregar para o setor privado a Sabesp (Companhia do Saneamento Básico do Estado de São Paulo). 

Seguindo a cartilha, Feder, ex-secretário de Educação do governo do estado do Paraná e atual representante no setor por São Paulo também já mostrou a que veio deixando uma ‘herança maldita’ a docentes paranaenses, com privatizações e militarização do ensino, usando da sistemática operacional ideológica, na manutenção do estado em sua soberania e colocando em xeque, o funcionalismo público. 

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Com o tom manso de quem chegou de repente, em meio a ventanias e tempestades, a fala amistosa de um lobo que observa o rebanho para dar o ataque de forma sorrateira. ‘Dinamites invisíveis’ a uma lupa, mas com uma capacidade de destruição intergaláctica. Esse é o futuro que o estado de SP aguarda, um universo paralelo que se define pela segregação, seja ela, social, tecnológica, estrutural...  

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