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Francisco Calmon

Ex-coordenador nacional da Rede Brasil – Memória, Verdade e Justiça; membro da Coordenação do Fórum Direito à Memória, Verdade e Justiça do Espírito Santo. Membro da Frente Brasil Popular do ES

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Roberto Campos e Fernando Haddad, uma dupla de pé trocado

A dupla empanou os feitos do governo e prestou um serviço aos interesses da sempre intrigueira, divisionista e golpista Globo

Fernando Haddad (à esq.) e Roberto Campos Neto (Foto: ABR)

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O BC não tem mais credibilidade. Análises e previsões foram todas erradas.

Mesmo assim, mantém a mesma política de juros. Reduções a conta gotas. Homeopatia rentista.

Roberto Campos reconhece sorrindo seus desacertos, como se fosse um simples joguinho de adivinhação, onde errar e acertar fossem sem consequências para o Brasil. Ele sorri dos próprios erros. Cinismo!

Quais os modelos que precisam ser revistos, é nisso que tem que fazer autocrítica e prestar contas ao país.

Os economistas do mercado, apesar de todo o fracasso de análise e previsão, continuam sendo profissionais perigosos à democracia e ao país.

As pessoas carentes costumam cobrar amor, solidariedade, afeto, acalento, mas na política isso soa como imaturidade. Lembro da carta de Temer a Dilma, ressentido por não se sentir prestigiado, e acabou por traí-la.

Haddad começou o ano com o pé direito.

Queixoso de que só Lula recebe as glórias dos resultados econômicos, que reivindica como suas. Esquecendo também que sem a equipe que o acompanha não teria conseguido esses tais feitos.

Haddad é obra do Lula e do PT, sem os quais não teria a trajetória política de vitórias e derrotas que tem.

Além de ressentido, carente, mostrou-se açodado, ao lançar prematuramente o debate de substituição de Lula no cenário político.

Quero crer que o ego não tenha inflado até se comunicar com Deus e dele ter ouvido alguma coisa a respeito da longevidade do presidente.

A dupla empanou os feitos do governo e prestou um serviço aos interesses da sempre intrigueira, divisionista e golpista Globo.

Lembremos do velho caudilho Leonel Brizola, onde a Globo estiver, estejamos do outro lado.

O cerco dos três êmes, mercado, mídia e militares, representados pelos presidentes do Senado, da Câmara, do Banco Central, do Ministro da Defesa, ao Lula, parece que querem fazer do ministro da fazenda o seu cavalo de troia.

Fechamos o ano bem e abrimos muito mal o novo; se não houver olhos e antenas bem vivas e ligadas, o começo da estratégia da direita ideológica nas eleições municipais pode estar sinalizado.

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