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Gilvandro Filho

Jornalista e compositor/letrista, tendo passado por veículos como Jornal do Commercio, O Globo e Jornal do Brasil, pela revista Veja e pela TV Globo, onde foi comentarista político. Ganhou três Prêmios Esso. Possui dois livros publicados: Bodas de Frevo e “Onde Está meu filho?”

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Se Lula ganhar, é guerra santa no outro dia. Se perder, acabou-se o Brasil

"Temos, agora, menos de um mês para decidir o que queremos", escreve o jornalista Gilvandro Filho

Lula, Bolsonaro e urna eletrônica (Foto: Ricardo Stuckert | Clauber Cleber Caetano/PR | REUTERS/Amanda Perobelli | Agência Brasil)
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Por Gilvandro Filho, para o 247

Seja no Senado Federal, seja na Câmara dos Deputados, o bolsonarismo sai dessas eleições com a cabeça do país numa bandeja de prata e com uma guilhotina armada para decepar a Democracia. Neste segundo turno, mais que em qualquer outro momento recente da vida brasileira, as forças progressistas, leia-se Luiz Inácio Lula da Silva, precisam ganhar a parada. O risco, do contrário, será um país irremediavelmente mergulhado nas trevas e um destino fantasmagórico a assolar o seu povo.

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Festa estranha de gente esquisita, como um dia, profeticamente, cantou Renato Russo. Foi isto que as urnas de 2022 nos legaram. Claro que há exemplos notáveis de esperança e de boa política, representadas por mulheres e homens dignos e valentes que serão de extrema utilidade ao futuro (façamos figa!) Governo Lula. Existe, sim, essa bancada “do bem” - nada a ver com os “homens de bem”, armados, com sangue nos olhos e tão mal cantados pela extrema direita.

Para não ser injusto pelo esquecimento, louve-se, como exemplo, a alvissareira eleição da brava e necessária Luiza Erundina, ex-prefeita de São Paulo e deputada federal a partir de 2023.

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Mas, pelo lado do bolsonarismo, vamos combinar, a coisa está muito feia. Suficiente seria citar os 20 de 27 senadores eleitos – dos quais, quatro ministros e um vice-presidente da República - e os mais de 100 deputados federais com o “minto” aliados. Sobre estes, a vontade é não citar nenhum deles, pelo tsunami de nomes tão letais quanto as ondas gigantes. Mas, tal desejo cai por terra por estapafúrdias vitórias como a do General Pazzuelo, de horrenda memória no Ministério da Saúde, em dias tenebrosos de pandemia, de negacionismo e de negociações suspeitas na compra de vacinas.

O que vive hoje o Brasil será, no futuro, motivo de estudos para assustados pesquisadores. Estudarão um país onde viviam boas pessoas, em sua maioria. Mas, um lugar que, de uns tempos em diante (2013.. 2016...), tornou-se berço esplêndido de filhos odientos que enlameavam de sangue o solo pátrio sem que a mãe gentil nada pudesse fazer.

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Caminhamos para tempos mais que sombrios. Aterrorizantes. O comportamento do bolsonarista médio impregna de maneira extremamente competente o percentual da população que chama o líder deles de “mito”. É gente  que não aceita que as pessoas cuidem de suas próprias vidas. Uma parcela da população que tem o DNA da homofobia, do preconceito, da misoginia. Um comportamento insano que atinge, em particular, quem não pensa do mesmo modo que essa turba; as mulheres que não aceitam submissão ao homem; os LGBTQIA+ que querem o direito legítimo de amar e de viver; os que defendem e fazem Cultura para todos; as meninas de 10 anos que foram estupradas e querem fazer aborto permitido por lei; os não evangélicos da turma dos pastores milionários; os não armamentistas e que querem a paz.

Há remédio para isso? Claro! Começa por este segundo turno e por uma vitória esmagadora e significativa dos que tem como norte a Democracia e a Constituição de 1988. Esse povo democrata, maioria dos brasileiros, vota em Lula. E Lula ganhando, é guerra santa contra o bolsonarismo, no dia seguinte.

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Fora disso, o caos, o arbítrio, a perseguição a níveis inimagináveis. Temos, agora, menos de um mês para decidir o que queremos.

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