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Maria Luiza Franco Busse

Jornalista há 47 anos e Semiologa. Professora Universitária aposentada. Graduada em História, Mestre e Doutora em Semiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com dissertação sobre texto jornalístico e tese sobre a China. Pós-doutora em Comunicação e Cultura, também pela UFRJ,com trabalho sobre comunicação e política na China

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Sinfonia para o Réveillon 2020

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Em lugar dos fogos silenciados por respeito aos mortos pela covid-19 e à preservação da saúde coletiva, um outro som está rondando o ar do Rio de Janeiro com possibilidade de se espalhar por todo o país. Nas redes sociais, o cidadão Adriano de Lima lançou a convocação: “ Proponho um réveillon diferente: ao invés de soltar fogos, vamos começar um panelaço às 23h30 do dia 31 de dezembro de 2020, com muito grito de FORA BOLSONARO! Quem topa? ”.

A ideia da sinfonia das panelas está ganhando simpatia e adesão. É possível imaginar não só amadores, mas profissionais da percussão, formando um incontável e transestadual naipe sonoro carregado de energia pelo fim do governo do nazista que ocupa o palácio do Planalto e se empenha, até agora com sucesso, em se assenhorar das instituições e fazer delas o quintal da sua tarefa de mudar o regime.

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A recente pesquisa do Data Folha dá 37 % de aprovação para o nazista. As especulações reputam ao auxílio emergencial a conformação com todos os insultos, descalabros, e crimes de responsabilidade, que vêm sendo perpetrados contra o país, seus cidadãos considerados indesejáveis, sim, porque foi instituída a classificação cidadãos de bem e do mal inclusive já registradas em dossiês produzidos por órgãos públicos, e parte significativa da comunidade internacional assim também categorizada.  Desde a transformação dos modos de produção resultado das novas tecnologias, não é mais possível atribuir tudo só à economia. É necessário ampliar a percepção para o chamado Soft Power praticado pelas certezas de uma burguesia e uma classe média das mais ignorantes e reacionárias do planeta sobre o ainda mais escasso repertório de conhecimento dos desvalidos de direitos sociais que por fim, não bastasse a rapina que sofrem na saúde, educação, salário, moradia e lazer, têm sua subjetividade roubada. A regressão da cultura em todos os níveis e o brutal ataque ideológico dos fariseus mediáticos e dos nazifascistas precisam receber o justo valor por parte de quem os combatem sob o risco de se subestimar seus pontos fortes e se continuar a perder as batalhas.

 A passagem deste ano de 2020 para 2021 está a pedir um outro som no ar para que todo mundo ouça. É certo que as panelas não serão rastilho de pólvora mas podem ajudar a botar fogo nas subjetividades roubadas das barrigas vazias e, mesmo, das nem tanto.   

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