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Leandro Fortes

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Tragédia Baiana

"A malandragem de Bolsonaro – culpar a PM da Bahia, “a PM do PT” - só se tornou possível porque, ao invés de mandar prender todo mundo que participou da execução do miliciano, Rui foi para o Twitter bater boca com o espertalhão do Palácio do Planalto", diz o colunista Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia

Rui Costa e Jair Bolsonaro (Foto: Camila Souza/GOVBA | Reuters)
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Por Leandro Fortes, para o Jornalistas pela Democracia - Bolsonaro encontrou na confusa narrativa do governador Rui Costa, da Bahia, sobre a execução do miliciano Adriano Nóbrega, uma maneira de bater carteira e sair gritando “pega ladrão”.

Nos quase trinta anos de parasitismo no Congresso Nacional, esse foi praticamente o único talento que ele desenvolveu e, diligentemente, ensinou aos filhos: ladrão não é quem rouba, mas quem é pego roubando. Vale tudo, portanto, para se safar do flagrante, inclusive mentir e manipular os fatos de maneira a viabilizá-los como argumento para a horda que o segue.

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Trata-se da estratégia de um mau caráter que, no caso, beira ao surrealismo, vindo de quem vem. Bolsonaro, a besta fera que passou a vida se comprazendo da violência policial, agora se diz consternado com a execução do miliciano de estimação da família, acusado, entre outros crimes, de ter assassinado Marielle Franco e Anderson Gomes.

A malandragem de Bolsonaro – culpar a PM da Bahia, “a PM do PT” - só se tornou possível porque, ao invés de mandar prender todo mundo que participou da execução do miliciano, Rui foi para o Twitter bater boca com o espertalhão do Palácio do Planalto.

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Pior, com argumentos inacreditavelmente fracos para justificar o fato de um atirador solitário, cercado por 60 policiais, não ter sido capturado vivo porque começou a disparar contra os “pais de família” da PM baiana.

Seria risível, não fosse trágico.

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O fato é que Rui Costa foi pego de surpresa pela ação indevida dos policiais militares que mataram Adriano e, assim, podem ter encerrado para sempre a possibilidade de se provar a participação da família Bolsonaro na organização assassina das milícias do Rio de Janeiro. Um desastre total.

Agora, ou faz uma limpa da PM, ou vai ter que carregar esse fardo político até o último dia do mandato. Mais grave ainda, tendo que ouvir de um cínico Bolsonaro que o PT da Bahia criou um Celso Daniel para chamar de seu.

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