Um novo proletariado pode nascer
Esse novo contingente operário vai crescer à medida que o país for se desenvolvimento nesses setores empregatícios de mão de obra massiva
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Se existisse uma burguesia nacional esta seria a conjuntura para sair do atraso mantido pelas oligarquias seculares e dependência aos imperialismos históricos. Mas nunca existiu. Na modernidade capitalista o mercado financeiro dita as regras, pois dependem dele para crédito e o governo o alimenta com os juros da Selic, e os demais setores da economia ficam mancos e pagam o pato.
Quanto maior for o crescimento da indústria e da construção civil, maior será o tamanho da classe operária da base estrutural.
Os partidos e movimentos sindicais e populares estão se preparando para receber esse novo contingente?
Desenvolvimento industrial e o crescimento da construção civil podem gerar um incremento no proletariado brasileiro, resta os partidos e movimentos sindicais fazerem o que abandonaram há muito tempo: organização e formação pela base.
Bolsonaro sabe que o cerco se fecha, procura preparar seus apoiadores, e sua gangue articula negociações. Entrementes, fazem de tudo para sabotar e truncar o Brasil de ser uma grande economia com bem-estar social e estabilidade política.
O PGR e o STF estão cozinhando em banho-maria, seguindo um roteiro mais político do que jurídico (processual), porém, não é mais a tática certa, foi, agora é imperativo político e jurídico prendê-lo antes das eleições.
Bolsonaro solto é fomento à instabilidade democrática! Vai tumultuar as eleições. Contudo, não basta chegar nele, é inegável a participação dos generais nazifascistas, Mourão, Braga Neto, Augusto Heleno, Pazuello, e seus fascistinhas no Congresso e no aparelho do Estado.
Lula foi eleito com 60.345.999 de votos, contudo, tem que pedir licença a Arthur Lira, eleito por Alagoas com 219.452, para cumprir seus compromissos de campanha, quando não é com Lira é com Pacheco, eleito por MG com 3.616.864 votos.
Lira é Bolsonaro, Bolsonaro é Lira, semelhante, mas não igual, é a relação de Pacheco com o bolsonarismo.
Este ano Lira e Pacheco começam a declinar da atual força congressual em virtude da eleição das novas mesas diretoras da Câmara e do Senado em 2025.
Esse xadrez requer muito planejamento, habilidade e dependerá em grande parte dos resultados das eleições municipais.
As revelações das investigações estão mostrando que os órgãos de Estado foram aparelhados para desmontar o Estado democrático de direito, uma subversão no interior da Administração, um estado marginal dentro do estado oficial.
E os militares continuam a ampliar seus poderes, agora estão com duas propostas de emenda constitucional (PEC), com apoio dos bolsonaristas, para o STM participar do CNJ e de casos da justiça comum.
Os militares não podem criar um estado à parte. Somos um único povo e uma única nação. Portanto, uma única Justiça!
A estratégia do gal. Vilas Boas, que iniciou antes do Bolsonaro, é exatamente a dos militares irem se infiltrando e aumentando seus espaços na Administração Pública. Bolsonaro foi o operador, chegou perto de realizar o golpe, a intentona foi impedida, mas a estratégia militarista está em vigência e o ministro Múcio é parte disso.
Sangue e dinheiro, assassinatos e corrupções, esses são os elementos da moldura do neonazifascismo bolsonarista.
Quando vem a público, as autoridades já estão sabendo há algum tempo. A justiça está claudicante, quando deveria rosetar.
As revelações da arapongagem da ABIN marginal do gal. Heleno, do Ramagem, não dão outra alternativa a Lula, senão a de sanear esse órgão imediatamente. Demitir tantos quantos forem necessários e a PGR iniciar os devidos processos legais. Vacilar, será uma covardia histórica!
Esse novo contingente operário vai crescer à medida que o país for se desenvolvimento nesses setores empregatícios de mão de obra massiva, e a partir de 2025/26 pode contribuir na alteração da atual correlação de forças. Não por geração espontânea e sim pelo trabalho de base dos partidos de esquerda.
Um olho na tática e outro na estratégia e ambos no povo e na pátria.
Sem anistia, sem semipresidencialismo ou semiparlamentarismo, soberania popular sempre.
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