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Brasil

Crítica de Lula ao genocídio promovido por Israel ampliou rejeição entre evangélicos

Segundo a pesquisa, 60% dos entrevistados consideram que Lula exagerou ao comparar o genocídio palestino ao Holocausto, mas entre os evangélicos a rejeição foi maior

Lula e Faixa de Gaza destruída após ataques israelenses (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Forças de Defesa de Israel/Divulgação via REUTERS)
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247 - Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (6) revela que 51% dos entrevistados aprovam o trabalho do presidente Lula (PT). Por outro lado, 46% desaprovam sua gestão. Segundo o levantamento, 3% dos entrevistados não souberam ou não responderam. Comparado à pesquisa anterior, realizada em dezembro de 2023, a aprovação de Lula sofreu uma queda de três pontos percentuais. Naquele momento, 54% dos entrevistados aprovavam seu trabalho, enquanto 43% o desaprovavam.

Entre os evangélicos, 62% desaprovam Lula, enquanto 35% o aprovam. Esse índice de desaprovação cresceu 6 pontos percentuais desde a última pesquisa, enquanto a aprovação diminuiu na mesma magnitude. Diretor da Quaest, Felipe Nunes aponta uma razão para o aumento da rejeição a Lula entre os evangélicos: a fala do presidente que comparou o genocídio do povo palestino promovido por Israel ao Holocausto. "A reação às falas de Lula comparando o que acontece em Gaza com o que aconteceu na 2ª Guerra Mundial parece dar boas pistas para explicar essa queda na avaliação do governo entre os evangélicos", explicou Nunes pelo X, antigo Twitter. >>> Para 47%, governo Lula é melhor que o de Bolsonaro, revela pesquisa Quaest

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"Como já mostrado, 60% dos brasileiros consideram que Lula exagerou na comparação. Mas entre os evangélicos a rejeição à fala de Lula foi ainda maior: 69%! Ou seja, as declarações de Lula sobre Israel parecem ter ajudado a derrubar a avaliação do governo entre evangélicos, o que parece ter levado a avaliação ao seu nível mais baixo na série histórica", complementou. >>> Quaest: 46% acreditam que a economia vai melhorar nos próximos 12 meses

Nunes também destacou que a própria base eleitoral de Lula teria discordado de sua afirmação: "as declarações foram tão mal recebidas que o presidente não conseguiu apoio majoritário nem dentro da sua base eleitoral. Entre quem votou em Lula, 45% apoiaram a posição do presidente e 43% rejeitaram. No bolsonarismo, 85% acreditam que o presidente exagerou. Para entender o tamanho do estrago, entre quem acha que Lula exagerou na comparação (60% da população), 60% desaprovam o governo. Entre quem acredita que não houve exagero por parte do presidente (28% da população), 78% aprovam seu governo".

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