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Brasil

Haddad sobre procurador da Lava Jato: bom ver esse medíocre morder a língua

Após a declaração de Bolsonaro de que acabou com a Lava Jato porque seu governo não tem mais corrupção, Fernando Haddad (PT) relembrou fala do procurador aposentado Carlos Fernando dos Santos Lima, de que o PT tinha intenções claras de acabar com a operação. "Bom ver esse medíocre, que me julgou sem conhecer, morder a língua"

Fernando Haddad e Carlos Fernando dos Santos Lima (Foto: Brasil 247 | Rodolfo Buhrer/Reuters)
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247 - O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), candidato à presidência pelo PT em 2018, rebateu fala do procurador aposentado Carlos Fernando dos Santos Lima, ex-coordenador da Operação Lava Jato, feita naquele ano, depois da declaração de Jair Bolsonaro de que acabou com a Lava Jato porque seu governo não tem mais corrupção.

"Bom ver esse medíocre, que me julgou sem conhecer, morder a língua. Graças ao @TheInterceptBr(VazaJato) sabemos bem o conceito de ética dessa gente. Colocaram uma família de corruptos no poder", escreveu Haddad no Twitter.

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Em sua postagem, Haddad reproduziu uma declaração do procurador no período da eleição presidencial. "É óbvio que o Fernando Haddad tinha total interesse em acabar com a Lava-Jato. Dentro da Lava-Jato muitos entenderam que um mal menor é óbvio que era Bolsonaro", afirmou o ex-coordenador. 

O ex-presidenciável também citou as revelações do Intercept Brasil em agosto de 2019, quando os diálogos publicados pelo site apontaram que procuradores da força-tarefa da Lava Jato queriam "controlar a mídia de perto".  

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"Vamos controlar a mídia de perto. Tenho um espaço na FSP, quem sabe possamos usar se precisar", escreveu Santos Lima, conforme relatos divulgados pela Vaza Jato. 

O Intercept também divulgou várias outras irregularidades da Lava Jato apontando que Moro agia como uma espécie de assistente de acusação. Chegou até a questionar a competência de uma procuradora em interrogar Lula e sugeriu acréscimo de informação na denúncia contra Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro que tinha contratos com a Petrobrás.

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Uma das consequências da Lava Jato foi a impossibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disputar a eleição de 2018, após ser condenado no processo do triplex em Guarujá (SP), em 2017. De acordo com a acusação do Ministério Público Federal (MPF-PR), ele recebeu um apartamento como propina da OAS, mas nunca dormiu nem tinha a chave do imóvel. 

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Em setembro de 2016, quando apresentou a denúncia, o procurador Henrique Pozzobon admitiu que não havia "provas cabais" de que Lula era o proprietário do apartamento. 

Então juiz da Lava Jato, em 2018, Moro recebeu o convite da equipe de Jair Bolsonaro ainda na campanha eleitoral, para integrar o futuro governo, caso fosse eleito. 

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O ex-magistrado aceitou ser ministro da Justiça e permaneceu no cargo até abril de 2020, após Bolsonaro exonerar Maurício Valeixo da Polícia Federal. Moro apontou crime de responsabilidade de Bolsonaro, ao denunciar tentativa de interferência na PF, o que levou o ministro Celso de Mello a autorizar o início das investigações com o objetivo de apurar as acusações do então ministro. 

Há rumores de que Moro pode desistir de uma eventual candidatura presidencial em 2022 para dar aulas de Direito nos Estados Unidos. Ele já teve o sinal verde de Ordem dos Advogados do Brasil para exercer a profissão, mas não abriu escritório de advocacia. Atualmente, ele é professor na UniCeub, uma universidade privada de Brasília.

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