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Brasil

Ministro de Direitos Humanos entrega relatório a Lula sobre omissões do governo Bolsonaro com yanomamis

Segundo Silvio Almeida, apesar de informada sobre morte de indígena na Covid-19, invasão de garimpeiros e violência contra indígenas, a pasta teria ignorado ou arquivado denúncias

Silvio Luiz de Almeida, atual ministro dos Direitos Humanos, e os índios yanomamis (Foto: ABR | Weibe Tapeba/Sesai/Divulgação)
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247 - O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, disse nesta segunda-feira (30), em entrevista á CNN Brasil, que o governo Bolsonaro foi omisso e ignorou denúncias de mortes e garimpo ilegal na Terra Indígena ianomâmi. 

Os dados são de um relatório entregue hoje ao presidente Lula (PT) durante uma reunião com ministros e o comandante da Aeronáutica para balizar ações de socorro aos indígenas e discutir iniciativas para combater o garimpo ilegal e outras atividades criminosas na região.

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“Mostramos ao presidente todas as ações e omissões que vieram a fragilizar a política de direitos humanos no país que resultaram, dentre outras tragédias, nesta que nós estamos assistindo agora [ianomâmi], para que sejam apuradas as devidas responsabilidades, para que isso não possa mais acontecer”, pontuou. 

Segundo o ministro, apesar de informada sobre morte de indígena na Covid-19, invasão de garimpeiros e violência contra esses indígenas, a pasta teria ignorado ou arquivado denúncias.

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“Houve uma série de omissões e ações que resultaram direta ou indiretamente no agravamento da situação como, por exemplo,  a rejeição de orientações de organismos nacionais e internacionais no que se refere à proteção do povo ianomâmi. Houve a recomendação de que se rejeitasse um projeto de lei que determinava o envio de ajuda emergencial aos povos ianomâmi [remédio, comida e leito de UTI]”. 

Almeida também destacou omissão do então ministério  sob o comando de Damares Alves. “O ministério da Mulher se pronunciou positivamente na defesa de um projeto que projeto de lei que propunha a legalização da atividade de garimpo em terras indígenas”, finalizou. 

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