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Bolsonaro se irrita ao ser perguntado sobre orçamento secreto (vídeo)

"Pelo amor de Deus, para com isso. Orçamento secreto é uma decisão do Legislativo que eu vetei, depois derrubaram. Quem recuou do veto? Ah, eu desvetei? Desconheço desvetar", disse

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Twitter)
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247 - Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta segunda-feira (10) desconhecer ter “desvetado” o orçamento secreto, utilizado pelo governo para cooptar o apoio de parlamentares no Congresso Nacional. “Por favor, você não aprendeu orçamento secreto ainda, que não é meu?”, disse Bolsonaro durante visita a Ceilândia, cidade-satélite de Brasília. “Pelo amor de Deus, para com isso. Orçamento secreto é uma decisão do Legislativo que eu vetei, depois derrubaram o veto. Quem recuou do veto? Ah, eu desvetei? Desconheço desvetar”, emendou em seguida.

O orçamento secreto foi idealizado no gabinete do então ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, e Bolsonaro vetou a primeira tentativa de viabilizar os repasses feita pelo Congresso. Em dezembro de 2019 porém, ele recuou do veto e encaminhou um novo texto para ser analisado pelos parlamentares. “O projeto é assinado por Bolsonaro e a exposição de motivos que o justifica leva a assinatura do general Ramos. Todo esse processo está documentado”, diz o jornal O Estado de S. Paulo

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O projeto acabou sendo aprovado, o que, na prática, entregou o controle do orçamento aos parlamentares do centrão, base de apoio do atual governo no Congresso Nacional, por meio das chamadas emendas de relator. Os pagamentos, porém, são controlados pelo governo, que escolhe quando pagar e quais parlamentares serão beneficiados. 

>>> "Vamos contrapor o orçamento secreto com o orçamento feito pelo povo", diz Lula 

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No dia 2 de agosto deste ano, a Secretaria de Orçamento Federal solicitou que Bolsonaro vetasse o orçamento secreto por falta de "assento constitucional". Ele, contudo, ignorou o pedido  e manteve a previsão do instrumento para 2023. A nota técnica foi assinada por Gláucio Rafael da Rocha Charão, coordenador-geral de Processos dos Orçamentos da União, e Clayton Luiz Montes, secretário-adjunto de Orçamento Federal.  

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