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Em primeira reunião do Mercosul, Bolsonaro ataca Venezuela e defende golpista boliviana

"“Estamos na expectativa de que [a Venezuela] retome o quanto antes o caminho da liberdade. E lamento que o governo de Jeanine Áñez não pôde participar dos trabalhos ao longo do semestre”, disse Jair Bolsonaro durante reunião da Cúpula do Mercosul

Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

247 - Jair Bolsonaro usou seu discurso realizado durante reunião da Cúpula do Mercosul, realizada por videoconferência nesta quinta-feira (2), para defender as negociações do bloco comercial com a União Europeia e para afirmar que quer "desfazer opiniões distorcidas sobre o Brasil”. Declaração de Bolsonaro vem na esteira das críticas de países da Europa, como a França, e de grupos econômicos em torno do aumento do desmatamento na Amazônia. 

“Nosso governo dará prosseguimento a diálogo com diferentes interlocutores para desfazer opiniões distorcidas sobre o Brasil e expor as ações que temos tomada em favor da proteção da floresta amazônica e do bem-estar das populações indígenas”, disse Bolsonaro. 

“Apelo a todos os presidentes que instruam seus negociadores a fecharem os textos. Atuemos com o firme propósito de deixá-los prontos para assinatura neste semestre”, disse Bolsonaro sobre o acordo comercial UE-Mercosul. 

Bolsonaro também voltou a qualificar o governo do presidente Nicolás Maduro de ditadura e lamentou que a autoproclamada presidenta da Bolívia, Jeanine Áñez, que conta com o apoio do governo brasileiro, não tenha participado da reunião. 

“Estamos na expectativa de que [a Venezuela] retome o quanto antes o caminho da liberdade. E lamento que o governo de Jeanine Áñez não pôde participar dos trabalhos ao longo do semestre” disse.