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Economia

Haddad diz ter ficado 'bastante preocupado' com decisão do Copom que manteve taxa básica de juros em 13,75% ao ano

“Fiquei bastante preocupado com a decisão de ontem do nosso Copom de manter pela terceira vez maior taxa de juros do mundo", disse o ministro da Fazenda

Fernando Haddad (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ter ficado "bastante preocupado" com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), ligado ao Banco Central (BC), que manteve a taxa básica de juros (Selic) em 13, 75% ao ano.

“Fiquei bastante preocupado com a decisão de ontem [quarta-feira (3)] do nosso Copom de manter pela terceira vez maior taxa de juros do mundo numa economia que tem hoje uma das mais baixas taxas de inflação", disse Haddad nesta quinta-feira (4), de acordo com o G1

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>>> "Nesse país pode falar de tudo, menos de juros", diz Lula na primeira reunião do Conselhão, em crítica ao BC 

O ministro observou que apesar do Copom ter mantido os juros em um patamar elevado, a pasta  continuará trabalhando para "harmonizar" a política fiscal, definida pelo governo, com a política monetária do Banco Central.

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"Ainda assim, nós vamos perseverar, em tentar harmonizar política fiscal com monetária, vamos perseverar no diálogo com Congresso Nacional, vamos perseverar no diálogo com a sociedade, , porque entendemos que esse é um tema muito importante", afirmou.

Haddad também ressaltou que a política monetária do BC restringe o crescimento da economia, mas negou que haja uma “pressão política”  sobre o BC. 

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>>>  Banco Central, saia de cima do crescimento do País

"Da minha parte, jamais vai haver qualquer tipo de pressão política no sentido pejorativo do termo sobre um órgão público que tem legitimidade, [tenho] total compromisso e clareza disso, mas é um tema sim que importa pra política fiscal, importa pra reindustrialização do país, importa para tomada de decisão dos empresários", disse. 

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As declarações de Haddad foram feitas antes da primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o “Conselhão”, no Palácio Itamaraty, em Brasília. 

No encontro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou o presidente do BC, Roberto Campos Neto, em função da decisão do Copom. “Todo mundo tem que ter cuidado, ninguém fala de juros, como se um homem sozinho pudesse saber mais do que a cabeça de 215 milhões de pessoas”, disse Lula. 

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