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Com popularidade em decadência, Bolsonaro diz que não apoiará candidatos às Prefeituras

Com popularidade em queda, batendo recordes de rejeição, Jair Bolsonaro afirmou que não pretende "apoiar prefeito em lugar nenhum"

(Foto: Marcos Corrêa - PR)
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247 - Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (2) que não pretende apoiar candidato algum nas eleições municipais marcadas para ocorrer neste ano. Com popularidade em queda, ele afirmou que tem "muito trabalho" em Brasília e não quer se "meter" em política.

"Não pretendo apoiar prefeito em lugar nenhum. Não pretendo, deixar bem claro", disse Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada, a um homem que pediu apoio na disputa. "Tenho muito trabalho aqui em Brasília para estar entrando em eleições municipais", afirmou. 

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Sem partido desde o ano passado, quando deixou o PSL, Bolsonaro tenta criar uma nova legenda, chamada Aliança pelo Brasil, que ainda está na fase de coleta de assinaturas.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), é um dos candidatos que tenta contar com o apoio de Bolsonaro. Dois dos filhos de Bolsonaro — o senador Flávio e o vereador Carlos — filiaram-se ao partido de Crivella.

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De acordo com pesquisa Datafolha, divulgada na última quinta-feira (28), 43% dos brasileiros consideram o governo ruim ou péssimo, um recorde negativo da sua gestão.

Outra pesquisa, do Atlas Político, divulgada na quarta-feira (27), apontou que 58,1% dos eleitores avaliam o governo ruim ou péssimo.

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As quedas na popularidade são reflexo da estagnação econômica (PIB cresceu apenas 1% em 2019, de acordo com dados oficiais). Bolsonaro também está sendo investigado por tentativa de interferência na Polícia Federal, conforme denunciou o ex-ministro Sérgio Moro. 

Outro fator que pesa sobre a rejeição de Bolsonaro são os crimes contra a saúde pública, ao violar recomendações de autoridades de saúde na pandemia do coronavírus. 

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) pede que as pessoas evitem aglomerações para diminuir a propagação da Covid-19, ele já estimulou apoiadores a irem para atos de rua, compareceu a algumas manifestações e classificou como uma "gripezinha". Também perguntou "e daí?" quando o Brasil atingiu a marca dos 5 mil mortos pela doença, em abril. 

Atualmente, o País é o quarto no ranking global de óbitos provocados pelo coronavírus (30 mil) e o segundo em número de confirmações (530 mil), atrás apenas dos Estados Unidos (1,8 milhão), apontaram estatísticas oficiais. 

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