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“Não tem cabimento imaginar que o chefe da CIA veio tramar um golpe bolsonarista”, diz Celso Amorim

À TV 247, o ex-chanceler avaliou que seria “ingenuidade” acreditar que a visita do diretor da CIA, William Burns, a Brasília buscava orquestrar um golpe. Para ele, Burns buscava compreender melhor a situação da América Latina, que atravessa um momento de protestos. “Deve ter vindo sentir o pulso da América do Sul”. Assista

Celso Amorim e William J Burns (Foto: Brasil 247 | Reuters)
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247 - O ex-chanceler dos governos Lula, embaixador Celso Amorim, comentou sobre a visita do diretor da CIA (Agência Central de Inteligência dos EUA) William Burns a Brasília. Ele descartou a hipótese de que a conversa com membros do governo federal teria o objetivo de orquestrar um golpe bolsonarista.

“As interpretações no sentido de que ele veio aqui para tramar um golpe pró-Bolsonaro, sinceramente, não me parece ter cabimento. É muita ingenuidade imaginar que ele viria aqui colocar as impressões digitais antes até da coisa acontecer. Não acredito que seja isso”, avaliou Amorim, em entrevista à TV 247.

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Para ele, Burns buscava mais compreender a situação política do Brasil e da Colômbia, primeiro país que visitou, uma vez que os dois atravessam um momento de forte convulsão social, o que se reflete em manifestações que se estendem por meses.

“Penso que é uma coisa mais complexa, que tem a ver com as disputas com a China de um modo geral e tem a ver também com as mudanças na América Latina. Os dois aliados dos Estados Unidos, que eram aliados do Trump também e foram os dois únicos que se abstiveram na votação sobre o embargo contra Cuba [Colômbia e Brasil], foram os dois países que ele visitou. Mas são dois países que estão passando por convulsões. Então, acredito que ele veio sentir o pulso para saber onde as coisas vão”, disse o ex-ministro.

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“É claro que ele deve também ter discutido acordos de cooperação na área de inteligência. É normal que tenha, e os Estados Unidos vão querer ter, inclusive dentro desse quadro mais amplo da China”, completou.

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