CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Nordeste

Reitor da UFBA diz que ordem do MEC de volta às aulas presenciais em janeiro é "absurda" e não vai acatar

O reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), João Carlos Salles, classificou como "absurda" a volta às aulas presenciais nas instituições de ensino superior determinada pelo MEC. "É um absurdo completo", disse ele, acrescentando que não acatará a decisão. "Nossa resolução define que o próximo trimestre será não presencial"

(Foto: UFBA | ABr | PR)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - O reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), João Carlos Salles, classificou como "absurda" a medida do Ministério da Educação que determina a volta às aulas presenciais nas instituições de ensino superior. A portaria do MEC entra em vigor no dia 4 de janeiro. Salles disse que não acatará a decisão. 

"É um absurdo completo. Aqui na Bahia há um ditado: 'pense um absurdo. Na Bahia, tem precedente'. Na verdade, hoje, o absurdo está vindo de Brasília. Nossa resolução define que o próximo trimestre será não presencial com a possibilidade de atividades presenciais contanto que não seja colocada em risco a vida de nossa comunidade", afirmou. Seu relato foi publicado pelo portal Uol

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"Nós, da UFBA, vamos manter nossa resolução e, se preciso, recorreremos a qualquer meio. Nós tomamos nossa decisão no exercício de nossa autonomia e tendo em conta a nossa missão responsável", disse ele, ex-presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

O MEC publicou a portaria mesmo ainda sem vacina contra a Covid-19. O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que o Brasil precisa "levar a sério" a pandemia. 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Atualmente, o País ocupa o terceiro lugar no ranking global de casos de coronavírus (6,3 milhões), atrás de Índia (9,5 milhões) e dos Estados Unidos (14,1 milhões). O governo brasileiro também contabiliza o segundo maior número de mortes provocadas pela doença (173 mil), atrás dos EUA (138 mil).

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO