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      Soja e milho terminam em alta em Chicago após negociações voláteis

      Tarifas impostas pela administração do presidente Donald Trump sobre as importações para os EUA pesaram sobre os mercados

      Soja (Foto: REUTERS/Jorge Adorno)
      Redação Brasil 247 avatar
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      Por Renee Hickman

      CHICAGO (Reuters) - Os preços do milho e da soja de Chicago fecharam em alta depois de oscilarem nesta segunda-feira, influenciados por notícias sobre tarifas e riscos climáticos, de acordo com analistas.

      O trigo se firmou com uma previsão de clima seco no cinturão de trigo dos EUA.

      O contrato mais ativo da soja subiu 6 centavos, para US$9,83 o bushel, atingindo mais cedo níveis mínimos não vistos desde 20 de dezembro.

      O milho subiu 4,25 centavos, para US$4,645 o bushel, e o trigo subiu 7,50 centavos, para US$5,365 o bushel.

      As manchetes sobre as tarifas impostas pela administração do presidente Donald Trump sobre as importações para os EUA pesaram sobre os mercados de milho e soja na segunda-feira.

      Isso incluiu a notícia de que Trump disse que imporia uma tarifa adicional de 50% sobre as importações americanas da China na quarta-feira se a segunda economia do mundo não retirasse as tarifas de 34% que havia imposto aos produtos americanos na semana passada.

      Essas tarifas chinesas foram impostas em resposta às tarifas de 34% anunciadas por Trump.

      "Acho que isso limita os ganhos por enquanto", disse Arlan Suderman, economista-chefe de commodities da StoneX.

      Os mercados se fortaleceram brevemente com uma notícia de que Trump estava considerando uma pausa de 90 dias nas tarifas, mas voltaram a ficar negativos depois que a Casa Branca classificou a notícia como "fake news".

      "Nesta semana, acho que teremos mais desse efeito montanha-russa, à medida que o mercado tenta se equilibrar entre: 'Estamos progredindo ou não estamos progredindo'", disse Suderman, referindo-se às notícias sobre negociações tarifárias.

      O milho encontrou alguma força, no entanto, devido às ameaças climáticas nas regiões de cultivo, acrescentou Suderman.

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