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América Latina

Alberto Fernández admite fracasso econômico em sua despedida como presidente

Extremista Javier Milei toma posse neste domingo

Alberto Fernández e Javier Milei (Foto: Presidência Argentina)
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247 – Neste sábado, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, proferiu um discurso em cadeia nacional de televisão na sexta-feira (8), onde reconheceu o fracasso das políticas econômicas e sociais de seu governo. Fernández admitiu que os desafios propostos não foram concluídos, assumindo a responsabilidade, mas também apontou as dificuldades enfrentadas devido ao contexto argentino e os efeitos negativos da dívida assumida pelo governo anterior, liderado por Maurício Macri, segundo reportagem do Valor.

No seu discurso, Fernández criticou a gestão de Macri, que apoiou o presidente eleito, Javier Milei. Ele ressaltou a complexidade do cenário argentino durante seu mandato, marcado pelo grande empréstimo de US$ 57 bilhões feito ao Fundo Monetário Internacional sob o governo Macri. Este empréstimo, que Fernández e sua vice, Cristina Kirchner, consideram asfixiante para a economia do país, foi renegociado para US$ 44 bilhões durante o governo de Fernández.

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Apesar de não mencionar diretamente seu sucessor, Milei, Fernández deixou mensagens implícitas sobre as políticas que o novo governo poderá implementar. Ele expressou confiança no povo argentino e na defesa dos valores e direitos conquistados, ao mesmo tempo que relembrou os 40 anos da retomada da democracia na Argentina, que serão comemorados no dia da posse de Milei, 10 de dezembro.

O presidente cessante também citou desafios adicionais enfrentados durante seu mandato, como a pandemia de coronavírus, a Guerra da Ucrânia e a seca que atingiu a Argentina e países vizinhos. Fernández destacou ações de seu governo, como a legalização do aborto e a lucratividade da Aerolíneas Argentinas, além da inauguração do gasoduto Vaca Muerta, projetado para promover a independência energética e a exportação.

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Fernández encerrou seu discurso destacando a liberdade de imprensa e a ausência de perseguições judiciais ou políticas durante seu governo, enfatizando que não usou a estrutura do Estado para silenciar vozes opositoras. Este momento marca uma transição significativa na política argentina, com a posse de Javier Milei, representando uma mudança na direção política do país.

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