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América Latina

Brasil quer promover declaração sobre integração durante retiro de presidentes, diz Celso Amorim

Assessor especial do presidente Lula indicou que durante o retiro acontecerão reuniões ministeriais de diversas áreas, com destaque para defesa, saúde, infraestrutura e comércio

O assessor especial de Lula, Celso Amorim (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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247 - O governo do presidente Lula quer promover uma declaração conjunta sobre integração da América do Sul durante o "retiro" de presidentes da região, que acontecerá no dia 30 de maio em Brasília, disse neste sábado (27) o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, à agência Sputnik

“É a primeira vez que há uma reunião (de presidentes) e é muito importante. Haverá uma declaração em que será mencionada a importância da integração, e serão discutidos temas como infraestrutura, defesa, comércio e definição de metas específicas ", disse Amorim durante o 'Colóquio de Montevidéu Para a Integração Sul-Americana'. 

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Dirigentes da esquerda sul-americana e especialistas se reuniram no referido evento, realizado em Montevidéu, capital do Uruguai, para a elaboração de um documento comum sobre integração regional que será levado ao retiro de líderes sul-americanos convocado pelo presidente Lula para a semana que vem.

O encontro em Brasília teria como objetivo o relançamento da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), mas Amorim disse não saber se haverá referência à organização. "Existe um país que tem muitas resistências à Unasul. Não sei como forçar um país a entrar”, indicou o assessor especial de Lula.

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Amorim afirmou que durante o evento acontecerão reuniões ministeriais de diversas áreas, com destaque para defesa, saúde, infraestrutura e comércio. "O Brasil vai apostar durante o encontro por um pluralismo político. Não importa se você é de esquerda ou de direita. Os presidentes devem ter a oportunidade de discutir as grandes questões. (…) Eles têm que sentir que existe uma camisa sul-americana”, refletiu.

O evento na capital uruguaia, organizado pelo Instituto Novos Paradigmas e a Fundação Chile 21, contou com três mesas de discussão sobre integração: a primeira foi discutida sob o ponto de vista empresarial e da cooperação científico-técnica, a segunda sobre o mundo do trabalho e a terceira sobre uma nova institucionalidade política.

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A Unasul foi fundada em 2008 com a ideia de aumentar o intercâmbio cultural, social e comercial do sul da América Latina e dessa região com outras partes do mundo. Inicialmente, era formado por Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. No entanto, o bloco está em crise desde 2018 devido a diferenças políticas entre seus países membros e está paralisado desde abril de 2019.

O "retiro" será no dia 30 de maio, em Brasília, e contará com a presença dos presidentes de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Suriname, Uruguai e Venezuela. Somente a governante do Peru, Dina Boluarte, não comparecerá, sendo representada por outra autoridade. 

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A conferência terá duração de um único dia com duas sessões, uma pela manhã em que cada governante fará um discurso e outra à tarde com um diálogo informal entre os participantes, com o objetivo de identificar pontos comuns.

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