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América Latina

Candidatos da Revolução Cidadã favoritos à vitória eleitoral no Equador

Equa­to­ri­anos vão às urnas eleger pre­si­dente e vice-pre­si­dente da Re­pú­blica e de­pu­tados

(Foto: Prensa Latina)
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Jornal do Avante! - O an­tigo chefe do Es­tado do Equador, Ra­fael Correa (2007-2017), num vídeo di­vul­gado nas redes so­ciais, con­vocou os con­ci­da­dãos a ir às urnas para exercer o que de­no­minou «um po­de­roso ins­tru­mento de jus­tiça», per­mi­tindo aos equa­to­ri­anos eleger um novo go­verno e dessa forma re­cu­perar a paz e a es­ta­bi­li­dade do país. Exortou ao voto na can­di­data pre­si­den­cial da RC, Luisa Gon­zález, e no seu com­pa­nheiro de lista, An­drés Arauz, can­di­dato a vice-pre­si­dente, apon­tados pelas son­da­gens como fa­vo­ritos.

De acordo com Correa, con­ti­nuam as ma­no­bras de sec­tores po­lí­ticos opostos à RC para tentar sus­tentar a per­se­guição contra di­ri­gentes e mi­li­tantes do mo­vi­mento pro­gres­sista através da mon­tagem de pro­cessos ju­di­ciais em plena cam­panha elei­toral. «Co­meçam outra vez com os es­cân­dalos, os pro­cessos for­jados, os ata­ques, as per­se­gui­ções à opção do povo, a RC», afirmou. Deu como exemplo as falsas acu­sa­ções contra o ex-vice-pre­si­dente Jorge Glas, por um ale­gado de­lito de pe­cu­lato na cons­trução de uma es­trada de­pois do ter­ra­moto de 2016.

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Correa ad­vertiu que a per­se­guição não é di­ri­gida contra ele ou ou­tros di­ri­gentes mas contra a pos­si­bi­li­dade de os equa­to­ri­anos ele­gerem um fu­turo me­lhor e op­tarem por uma al­ter­na­tiva de de­sen­vol­vi­mento.

Re­vo­lução Ci­dadã pode re­gressar ao poder - Mais de 13 mi­lhões de equa­to­ri­anos estão ins­critos nos ca­dernos elei­to­rais e vão às urnas eleger o pre­si­dente e o vice-pre­si­dente da Re­pú­blica e também os 137 mem­bros do par­la­mento.

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Se­gundo as leis elei­to­rais do Equador, um can­di­dato pre­si­den­cial será eleito logo à pri­meira volta se al­cançar 40 por cento dos votos ou mais e se tiver uma di­fe­rença de pelo menos 10 por cento em re­lação ao se­gundo mais vo­tado. Uma pos­sível se­gunda volta está já mar­cada para 15 de Ou­tubro.

Além do mo­vi­mento pro­gres­sista RC, com Luisa Gon­zález e An­drés Arauz como ca­beças de lista, há mais sete forças po­lí­ticas, do centro e da di­reita, que apre­sentam can­di­datos à pre­si­dência e vice-pre­si­dência do país.

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A re­a­li­zação destas elei­ções re­sulta de um me­ca­nismo cons­ti­tu­ci­onal co­nhe­cido no Equador por «morte cru­zada», in­vo­cado em Maio pas­sado pelo ac­tual pre­si­dente, Guil­lermo Lasso, para dis­solver a As­sem­bleia Na­ci­onal e con­vocar elei­ções an­te­ci­padas, evi­tando o avanço de um jul­ga­mento po­lí­tico contra si. Os eleitos nas urnas a 20 de Agosto com­ple­tarão o man­dato 2021-2025, agora in­ter­rom­pido a um ano e meio do seu final.

O pro­cesso elei­toral no Equador tem lugar num con­texto de crise po­lí­tica e de cres­cente in­se­gu­rança e no auge de me­didas ne­o­li­be­rais que fa­vo­recem as classes altas, im­ple­men­tadas pelo ainda pre­si­dente Lasso e pelo seu an­te­cessor. Assim, se­gu­rança, em­prego, saúde e edu­cação estão entre as prin­ci­pais pre­o­cu­pa­ções dos ci­da­dãos e a RC aposta no re­gresso à go­ver­nação do país com um pro­grama ba­seado no in­ves­ti­mento pú­blico para re­cu­perar essas con­quistas.

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