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Chile defende participação de Cuba, Nicarágua e Venezuela na Cúpula das Américas

No entanto, a ministra Antonia Urrejola defendeu que, ao contrário de México, Argentina e Bolívia, a presença do Chile no fórum não estará sujeita à participação desses países

Antonia Urrejola Noguera e Gabriel Boric (Foto: Divulgação | Reuters)

247 - A ministra das Relações Exteriores do Chile, Antonia Urrejola, afirmou neste domingo que é a favor da participação de Cuba, Nicarágua e Venezuela na Cúpula das Américas. Ela ainda acrescentou que “a exclusão não deu resultados em termos de direitos humanos”.

“Todo mundo sabe qual é a posição do presidente (Gabriel Boric) em relação à situação dos direitos humanos nesses países, e a minha também. Mas o que temos insistido nas conversas bilaterais (...) é que espero que esta seja a cúpula mais ampla possível", disse em entrevista ao jornal La Tercera.

Segundo a chanceler, independentemente das divergências, o “pós-pandemia, com a crise econômica, é também um momento de ter um espaço de diálogo para além das diferenças”.

No entanto, Urrejola argumentou que, ao contrário de Bolívia, México e Argentina, que defenderam a não participação na cúpula se Cuba, Nicarágua e Venezuela não forem convidados, a presença do Chile no fórum não estará sujeita à participação desses países.

"A região está super fragmentada, se polarizou e, de alguma forma, sob a liderança do presidente (dos Estados Unidos) Biden, seria importante poder falar além das diferenças", argumentou.

A previsão é que a Cúpula das Américas ocorra em junho, em Los Angeles (EUA).

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