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América Latina

Chilenos vão às urnas hoje para decidir sobre projeto de Constituição

O projeto redigido pela comissão constitucional é conservador

(Foto: Comemoração de chilenos nas ruas após referendo: nova Constituição será escrita por civis eleitos)
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Prensa Latina - Os chilenos decidirão neste domingo (17), se aprovam ou rejeitam o projeto de Constituição redigido por um órgão de maioria conservadora e considerado por muitos como pior do que o atual, que vigora desde a época da ditadura.

Mais de 15,4 milhões de eleitores foram convocados para o plebiscito deste domingo, o segundo realizado nos últimos 15 meses na tentativa de dotar o país de uma nova lei fundamental.

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Todas as pesquisas conhecidas antes do período de proibição de publicação de estudos de opinião davam vantagem à opção contrária ao projeto, embora nas últimas semanas a diferença tenha diminuído.

Por outro lado, ainda é uma incógnita como votarão cerca de cinco milhões de indecisos ou desinteressados pelo processo, que participarão da consulta porque o voto é obrigatório.

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A proposta da Carta Magna foi rejeitada por amplos setores, principalmente de centro-esquerda, sindicatos e mulheres, por conter capítulos que representam um retrocesso nas conquistas alcançadas.

Entre os mais controversos está o que introduz o conceito de "defender a vida de quem está por nascer", o que coloca em risco a lei sobre a interrupção voluntária da gravidez por três causas: estupro, inviabilidade fetal ou perigo para a vida da mãe.

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A eliminação do direito à greve, a redução das contribuições para as comunas e a concessão de status constitucional às Administradoras de Fundos de Pensão e aos seguros privados de saúde também são foco de críticas.

O ex-membro do Conselho Constitucional pelo partido Convergência Social, Yerko Ljubetic, alertou recentemente que o texto surgido dessa instância, onde a direita e a extrema direita tinham maioria, é pior do que o imposto durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

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"Estamos entre o ruim e o pior", disse Ljubetic.

Por outro lado, os defensores do projeto argumentam que ele inclui preocupações da cidadania, como a crescente insegurança ou a migração irregular, que responsabilizam pelo aumento da criminalidade.

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