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Conselho Eleitoral da Venezuela revoga convite à União Europeia para fiscalizar eleições presidenciais

O Conselho Eleitoral venezuelano diz que os acompanhantes internacionais devem cumprir a legislação venezuelana que regula a matéria

Elvis Amoroso, chefe do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (Foto: Telesur )

247 - O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou nesta terça-feira (28) a decisão de revogar e anular o convite à União Europeia (UE) para participar, através de uma missão de supervisão, nas eleições presidenciais de 28 de julho, informa a Telesur. 

Em declarações à imprensa, o presidente do órgão eleitoral, Elvis Amoroso, leu um comunicado onde indica que a medida foi adotada “no exercício da nossa soberania e dos interesses do povo”. 

Amoroso lembrou que, no dia 13 de maio, a UE ratificou as medidas coercitivas e genocidas unilaterais ditadas contra o povo da Venezuela, situação que ameaça os seus habitantes, a soberania e a independência da nossa nação. 

Consequentemente, o Poder Eleitoral decidiu revogar o convite considerando que “seria imoral permitir a sua participação conhecendo as suas práticas neocoloniais e intervencionistas contra a Venezuela, consequentemente a sua presença não seria bem-vinda num processo eleitoral tão importante para a democracia”.

O CNE exigiu que a UE levantasse completamente as sanções coercitivas e cessasse a sua “posição hostil” contra o país sul-americano.

O CNE ratificou o amplo apelo à fiscalização das eleições presidenciais, destacando que isso “desde que os participantes cumpram a legislação venezuelana que regula a matéria”.