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"Deixem que a Guiana e a Venezuela resolvam em paz", diz Maduro aos EUA sobre Essequibo

"Estados Unidos, eu aconselho, longe daqui", advertiu o presidente venezuelano

Nicolás Maduro (Foto: Correo del Orinoco )

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247 - Na noite desta segunda-feira (4), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, advertiu os Estados Unidos a não se intrometerem nos assuntos relacionados a Essequibo e às questões com a Guiana. A declaração de Maduro foi uma resposta ao pronunciamento do porta-voz do Departamento de Estado dos EUA sobre o referendo realizado no domingo (3). Na votação, a Venezuela aprovou, com 96% dos votos, a anexação do território de Essequibo, na Guiana.

Segundo o UOL, durante o evento "Con Maduro +" transmitido ao vivo no YouTube, em que discutia assuntos do governo, Maduro solicitou que os Estados Unidos se mantivessem afastados dessas questões. "Estados Unidos, eu aconselho, longe daqui. Deixem que a Guiana e a Venezuela resolvam este assunto em paz", afirmou. >>> Líder da oposição venezuelana diz que Essequibo pertence à Venezuela

Além disso, ele questionou a presença de militares norte-americanos na fronteira com a Guiana e as declarações do presidente guianense, Irfaan Ali. "Então os Estados Unidos retiraram a presidência do presidente da Guiana? O presidente da Guiana disse que tinha tropas dos Estados Unidos prontas para travar uma guerra contra a Venezuela. Ou seja, os Estados Unidos - mais uma vez - estão agindo como estão: fazem uma promessa à Guiana e incentivam a provocar a Venezuela". >>> Entenda a origem da disputa entre Venezuela e Guiana

Também na segunda-feira, Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado, declarou que o governo de Joe Biden respalda uma resolução pacífica para a disputa de fronteira entre Venezuela e Guiana, e acrescentou: "isso não é algo que será resolvido por um referendo".

Já o presidente da Guiana, Irfaan Ali, disse que "não há nada a temer". "Nossa vigilância vai aumentar. Estamos trabalhando contra o relógio para que nossas fronteiras sejam mantidas intactas e que as pessoas do nosso país continuem em segurança".

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