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América Latina

Deputado venezuelano diz que confisco de ouro pelo Reino Unido reflete mentalidade colonialista

O governo britânico está violando o direito internacional e a representação do Banco Central venezuelano, afirma o parlamentar socialista

Venezuela dá um passo para recuperar ouro confiscado (Foto: Blog do Esmael)
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Sputnik - O governo do Reino Unido insiste em reconhecer o opositor Juan Guaidó como “presidente interino” da Venezuela como um pretexto para se apropriar do ouro venezuelano que o país tem depositado no Banco da Inglaterra, disse à Sputnik o deputado venezuelano Jacobo Torres.

"O reconhecimento do governo desonesto de Juan Guaidó, que não existe, esconde o quão fundamental é manter o ouro da Venezuela […] o governo britânico está violando o direito internacional e violando a legítima representação do nosso Banco Central e do nosso Governo para ficar com essas toneladas de ouro", disse Torres, membro do governante Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).

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O Tribunal Superior de Londres, Reino Unido, negou na sexta-feira (29) o pedido de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, de recuperar o acesso às reservas de ouro guardadas no Banco da Inglaterra. Torres considerou que a decisão do tribunal britânico é uma ação colonialista.

"Seguem com essa mentalidade colonialista de se julgarem os donos do mundo e querendo arbitrariamente dispor de recursos que pertencem ao povo venezuelano, que além disso tem um governo legítimo administrado pelo presidente Nicolás Maduro", comentou.

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Nos cofres do Banco de Inglaterra se encontram guardadas 31 toneladas de ouro que pertencem à Venezuela, avaliadas em U$ 1 bilhão (R$ 5,18 bilhões).

No início de 2019 o Reino Unido e dezenas de outros países reconheceram Juan Guaidó, então autoproclamado presidente interino, como líder legítimo da Venezuela, com o último pedindo ao Banco de Inglaterra que não entregasse o ouro a Maduro. Já o chefe de Estado eleito em 2018 processou o banco para recuperar o acesso aos fundos.

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