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Em passo decisivo para a paz, governo colombiano e ELN formalizam Comissão de Participação Nacional

O Comitê de Participação Nacional é um órgão transitório e especial composto por 81 delegados de movimentos sociais, etnias, organizações diversas, sindicatos e instituições

Colômbia dá passo decisivo para a paz (Foto: Prensa Latina)

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Prensa Latina - Com a presença de mais de três mil pessoas dos territórios afetados pelo conflito armado, o governo colombiano e o ELN formalizaram nesta quinta-feira (3), o Comitê de Participação Nacional.

Comandado pelo presidente Gustavo Petro e pelos principais negociadores do Exército de Libertação Nacional (ELN), iniciou-se um novo ciclo na história do país rumo à paz total.

O Comitê de Participação Nacional é um órgão transitório e especial composto por 81 delegados de movimentos sociais, etnias, organizações diversas, sindicatos e instituições.

A instância é conduzida pela Mesa de Diálogo para o cumprimento de quatro objetivos fundamentais.

A primeira é apresentar um plano conceitual, operacional e logístico para promover e facilitar a intervenção da sociedade no desenho da participação.

Promover e desenvolver espaços de diálogo com enfoque diferencial, nos quais os diversos setores da sociedade possam apresentar suas propostas para o desenho da participação, indica o segundo objetivo.

O terceiro é sistematizar as diferentes propostas dos processos sociais convocados.

Por fim, o Comitê de Participação Nacional busca contribuir para a construção do Acordo Nacional.

No terceiro ciclo de negociações de paz realizadas em Havana, o governo e o ELN concordaram em cumprir imediatamente os chamados Acordos de Cuba e, nesse sentido, a Mesa de Diálogo declarou-se em atividade permanente.

Entre os acordos alcançados com cumprimento imediato, destacam-se a participação da sociedade e o cessar-fogo bilateral que entrou hoje (3) em vigor por um período de seis meses e que contará com um mecanismo de fiscalização e verificação, encabeçado pela ONU.

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