Empresários e especialistas brasileiros avaliam que Milei não deve romper com Mercosul
O Brasil e o Mercosul são muito importantes para a Argentina e a possibilidade de saída do acordo é vista com ceticismo

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247 - Especialistas e representantes de diversos setores da economia brasileira, que exportam para a Argentina não acreditam numa ruptura, como o presidente eleito defendeu durante sua campanha.
O Brasil e o Mercosul são muito importantes para a Argentina e a possibilidade de saída do acordo é vista com ceticismo. A corrente comercial (exportações e importações) entre os dois países movimenta algo próximo de US$ 30 bilhões por ano, e o Brasil é o segundo maior parceiro da Argentina, atrás da China. Os especialistas lembram que hoje o problema dos argentinos é a falta de dólares — e será preciso atrair divisas internacionais para resolver esse problema, destaca reportagem do jornal O Globo.
O presidente-executivo da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, acha que a Argentina não sairá do Mercosul.
No ano passado, o Brasil registrou um saldo positivo de US$ 2,2 bilhões no comércio com a Argentina. Foram US$ 15,3 bilhões em exportações contra US$ 13,1 bilhões em importações de mercadorias argentinas. Castro lembra que essa corrente comercial já ultrapassou US$ 40 bilhões, por volta de 2018, mas as sucessivas crises argentinas encolheram esse fluxo.
Para Fernando Pimentel, presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), é cedo para prever o que pode acontecer nas relações comerciais entre Brasil e Argentina, mas ele não acredita em ruptura.
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